Parlamentares de 36 países participam de conferência sobre água organizado pelo Senado

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PARLAMENTARES DE 36 PAÍSES PARTICIPAM DA CONFERÊNCIA DO 8º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA, EVENTO ORGANIZADO PELO SENADO, EM BRASÍLIA. NO EVENTO, QUE DISCUTE “O PAPEL DOS PARLAMENTOS E O DIREITO À ÁGUA”, O PRESIDENTE DO SENADO DEFENDEU MAIS RECURSOS E AÇÕES CONCRETAS PARA TENTAR MINIMIZAR O PROBLEMA. OS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA: (Repórter) Na abertura do encontro, o presidente do Congresso Nacional, senador Eunicio Oliveira, destacou que o país está no centro dos debates, por possuir 12% da água doce do planeta, e precisa buscar soluções de acesso e compartilhamento da água, por meio de ações e recursos: (Eunicio Oliveira) “Temos que fazer um grande programa não apenas de leis, mas de imposições na questão da sobrevivência do planeta em relação a essa questão da água. Nós temos que revitalizar nascentes, temos que ter recursos e não apenas demagogia do discursos, temos que ter recursos e não discursos, para tratarmos dessa questão de sobrevivência não apenas para o nordeste, não apenas para o Brasil, mas para a humanidade”. (Repórter) O presidente da subcomissão que acompanha o Fórum da Água, senador Jorge Viana, do PT do Acre, enfatizou a oportunidade de resultados concretos para aprimorar a legislação das nações. (Jorge Viana) “Temos aqui uma oportunidade de fazer algo concreto, objetivo para que uma parcela enorme da população, que hoje não é atendida, possa ter direito a algo que é sinônimo de vida, que é a água. E acho que esse evento feito no Brasil pode sim mudar esse quadro que o mundo inteiro enfrenta. As pessoas ainda não têm acesso à água como direito humano e estou inclusive propondo uma mudança para que a água passa a ser vista na Constituição e não só nas leis como um direito humano como sugere as Nações Unidas (Repórter) Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTC de Alagoas, ao sediar esta edição do Fórum da Água que pela primeira vez é realizado em um país do hemisfério sul, o Brasil mostra a importância que dá ao tema. O presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, disse que não adianta a área técnica criar soluções e pensar no uso sustentável da água se não houver leis para regular esses novos mecanismos. Por isso, reafirmou a importância da presença de parlamentares no evento. Ao final dos debates, os parlamentares vão divulgar um manifesto com compromissos a serem seguidos pela classe política. Entre os pontos previstos no documento está a alocação de recursos do orçamento para políticas de segurança hídrica e saneamento. Também participaram da abertura os senadores José Pimentel; Regina Sousa; Lídice da Mata, Vanessa Grazziotin; Hélio José; Garibaldi Alves; Wellington Fagundes; Lasier Martins; e Fátima Bezerra.