Pagot nega envolvimento em suposto esquema de superfaturamento de obras
LOC: O DIRETOR-GERAL DO DNIT NEGOU ENVOLVIMENTO NUM SUPOSTO ESQUEMA DE SUPERFATURAMENTO DE OBRAS NO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES.
LOC: LUIZ ANTONIO PAGOT PRESTOU DEPOIMENTO NESTA TERÇA-FEIRA NO SENADO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Em audiência pública das comissões de Serviços de Infraestrutura e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, Luiz Antonio Pagot afirmou que, ao contrário do que denunciou a imprensa, não existe um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina no DNIT, órgão subordinado ao Ministério dos Transportes. Segundo o diretor-geral do DNIT, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal acompanham de perto as obras tocadas pela autarquia. (PAGOT) Eu posso dizer a todos os senhores que o DNIT é um órgão extremamente fiscalizado, extremamente controlado. (REPÓRTER) E o Tribunal de Contas da União foi citado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, para pedir esclarecimentos sobre a denúncia de que o Ministério dos Transportes estaria sendo usado pelo PR, partido de Luiz Antonio Pagot, como fonte de financiamento de campanhas eleitorais. (ALOYSIO) O TCU tem acórdãos esclarecendo que algumas empreiteiras que têm contrato com o DNIT doaram recursos ao Diretório Nacional do PR na ordem de 6 milhões de reais. Ora, o PR não tinha candidato próprio à Presidência da República. Como explicar tamanha generosidade sendo que 83% desse recurso foi procedente do DNIT? (REPÓRTER) O diretor-geral do DNIT disse que não houve desvio de dinheiro para campanhas do partido. O aumento no preço das obras, segundo ele, é causado por diversos fatores, entre eles, o atendimento a exigências ambientais. E para o senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, as explicações de Pagot mostram que parlamentares não têm o poder de escolher obras e empreiteiras no Ministério dos Transportes. (BLAIRO ¿ 15¿) O governo é uma coisa bem organizada. Nós, as pessoas, às vezes, é que não somos organizados. Mas o governo tem regras, tem procedimentos e quero crer que lá no DNIT vocês seguiram as regras que lá foram colocadas. (REPÓRTER) Luiz Antonio Pagot confirmou que ouviu, juntamente com outros diretores ligados ao Ministério dos Transportes reclamações da presidente Dilma Rousseff, que ficou, segundo ele, indignada com o aumento do custo das obras e ainda cobrou uma ação mais eficiente do DNIT. As denúncias de superfaturamento levaram à demissão do ministro Alfredo Nascimento, que já reassumiu o mandato como senador do PR do Amazonas. Para o lugar de Nascimento, a presidente Dilma escolheu o secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, e a nomeação já foi publicada no Diário Oficial da União.
LOC: LUIZ ANTONIO PAGOT PRESTOU DEPOIMENTO NESTA TERÇA-FEIRA NO SENADO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Em audiência pública das comissões de Serviços de Infraestrutura e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, Luiz Antonio Pagot afirmou que, ao contrário do que denunciou a imprensa, não existe um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina no DNIT, órgão subordinado ao Ministério dos Transportes. Segundo o diretor-geral do DNIT, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal acompanham de perto as obras tocadas pela autarquia. (PAGOT) Eu posso dizer a todos os senhores que o DNIT é um órgão extremamente fiscalizado, extremamente controlado. (REPÓRTER) E o Tribunal de Contas da União foi citado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, para pedir esclarecimentos sobre a denúncia de que o Ministério dos Transportes estaria sendo usado pelo PR, partido de Luiz Antonio Pagot, como fonte de financiamento de campanhas eleitorais. (ALOYSIO) O TCU tem acórdãos esclarecendo que algumas empreiteiras que têm contrato com o DNIT doaram recursos ao Diretório Nacional do PR na ordem de 6 milhões de reais. Ora, o PR não tinha candidato próprio à Presidência da República. Como explicar tamanha generosidade sendo que 83% desse recurso foi procedente do DNIT? (REPÓRTER) O diretor-geral do DNIT disse que não houve desvio de dinheiro para campanhas do partido. O aumento no preço das obras, segundo ele, é causado por diversos fatores, entre eles, o atendimento a exigências ambientais. E para o senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, as explicações de Pagot mostram que parlamentares não têm o poder de escolher obras e empreiteiras no Ministério dos Transportes. (BLAIRO ¿ 15¿) O governo é uma coisa bem organizada. Nós, as pessoas, às vezes, é que não somos organizados. Mas o governo tem regras, tem procedimentos e quero crer que lá no DNIT vocês seguiram as regras que lá foram colocadas. (REPÓRTER) Luiz Antonio Pagot confirmou que ouviu, juntamente com outros diretores ligados ao Ministério dos Transportes reclamações da presidente Dilma Rousseff, que ficou, segundo ele, indignada com o aumento do custo das obras e ainda cobrou uma ação mais eficiente do DNIT. As denúncias de superfaturamento levaram à demissão do ministro Alfredo Nascimento, que já reassumiu o mandato como senador do PR do Amazonas. Para o lugar de Nascimento, a presidente Dilma escolheu o secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, e a nomeação já foi publicada no Diário Oficial da União.
