Otto Alencar e Waldemir Moka não acreditam em mudanças de voto na reta final do Impeachment — Rádio Senado

Otto Alencar e Waldemir Moka não acreditam em mudanças de voto na reta final do Impeachment

30/08/2016, 22h43 - ATUALIZADO EM 30/08/2016, 22h56
Duração de áudio: 01:56

Transcrição
LOC: OS SENADORES OTTO ALENCAR, DO PSD DA BAHIA, E WALDEMIR MOKA, DO PMDB DE MATO GROSSO DO SUL, NÃO ACREDITAM EM MUDANÇAS DE VOTO NESSA RETA FINAL DO PROCESSO DE IMPEACHMENT. LOC: JÁ O SENADOR PAULO ROCHA, DO PT DO PARÁ, AFIRMA QUE NENHUM DOS LADOS TEM NÚMERO SUFICIENTE DE VOTOS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: TÉC: - Mauricio - Os senadores que defendem a permanência da presidente afastada Dilma Rousseff trabalham para reverter votos favoráveis ao impeachment. Mas o senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, que já se manifestou contra o impeachment, acha muito difícil alguém mudar de posição nessa reta final. Ele acredita que deve se repetir o placar da pronúncia, quando 59 senadores votaram contra Dilma Rousseff: (OTTO ALENCAR - 26’’): O que eu vejo é um quadro um tanto quanto inalterado do ponto de vista. Acho que o placar poderá se repetir o mesmo placar da pronúncia. Eu estou votando contra a cassação da presidente Dilma. Acho que não existe crime de responsabilidade nos autos do processo. E eu vi ao longo da minha vida na Bahia a rejeição de contas de prefeitos e no Brasil, de governadores, que foram rejeitadas as contas pelos menos motivos daqui, e nenhum deles foi cassado. (MAURÍCIO): Favorável ao impeachment, o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, também acredita que os parlamentares já se decidiram e não vão mudar de opinião: (WALDEMIR MOKA – 8’’): mas eu tenho a minha convicção formada de que houve sim crime de responsabilidade e sobejamente comprovado. (MAURÍCIO): Mas na avaliação do senador Paulo Rocha, do PT do Pará, nenhum dos lados pode cantar vitória antes da votação final: (PAULO ROCHA – 22’’): Eu diria que nenhum dos lados tem número suficiente para resolver o problema. Aqueles que deverão ter os 54 votos ainda não têm. E nós que precisamos ter os 28 votos ainda não temos. Tem uma margem aí de diálogo de ambos os lados, que poderá definir isso, mas eu acho que vai definir isso nos últimos cinco minutos. (MAURÍCIO): São necessários 54 votos a favor do impeachment para que a presidente Dilma Rousseff perca o cargo de presidente da República. E depois de seis dias de julgamento, esse placar será finalmente conhecido nesta quarta-feira. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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