Prioridades do Orçamento de 2021 serão muito disputadas, diz relator — Rádio Senado
Covid-19

Prioridades do Orçamento de 2021 serão muito disputadas, diz relator

O senador Márcio Bittar (MDB-AC) será o relator do Orçamento Geral de 2021. Segundo Bittar, as prioridades orçamentárias serão ainda mais disputadas devido  ao ‘cobertor curto’ gerado pela crise sanitária da covid-19. Ele defendeu que o texto  vai inevitavelmente refletir a crise econômica, mas pretende, por meio do diálogo, levar em conta os interesses do Congresso Nacional e dos governos federal, estadual e municipal. A reportagem é de Marcella Cunha

11/05/2020, 19h12 - ATUALIZADO EM 11/05/2020, 19h55
Duração de áudio: 01:43
As ouvidorias do Senado Federal e da Câmara dos Deputados realizam a audiência pública  para debater a influência das mídias digitais sobre a sociedade brasileira, com a participação de especialistas sobre regulação da internet no Brasil.

Em pronunciamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC) à mesa.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues / Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADOR MÁRCIO BITTAR SERÁ O RELATOR DO ORÇAMENTO DO ANO QUE VEM. LOC: PARA ELE, A PROPOSTA SERÁ UMA DAS MAIS COBIÇADAS DEVIDO AO ‘COBERTOR CURTO’ GERADO PELA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA TÉC: O senador Márcio Bittar, do MDB do Acre, será o relator do Orçamento Geral da União para 2021. Ele foi indicado pelo líder do MDB, senador Eduardo Braga, do Amazonas. Segundo Bittar, definir as prioridades orçamentárias para o próximo ano será ainda mais complexo devido à escassez de recursos provocada pela pandemia do novo coronavírus. (Márcio) A prioridade pra mim é bom senso, equilíbrio, sensatez, pé no chão. Nós teremos um orçamento feito esse ano para ser executado no ano que vem talvez um dos mais cobiçados porque é uma coberta que ficou muito pequena. Essa crise econômica fruto da crise sanitária é inevitável e o orçamento do ano que vem vai refletir isso. (REP) Márcio Bittar afirmou que, por meio do diálogo, tentará contemplar no Orçamento as prioridades do Congresso Nacional e das três esferas de governo. (Márcio) Eu tenho um compromisso com o programa vitorioso nas eleições de 2018, representado pelo Bolsonaro e pelo Paulo Guedes, mas enfim, eu vou ter que agir levando em conta os interesses do Governo Federal, dos governos estaduais, das prefeituras e do Congresso Nacional. Muitas divergências vão ser insanáveis e ao final a gente vai ter que construir um relatório que seja o melhor possível. (REP) O cargo só será oficialmente designado após a instalação da Comissão Mista de Orçamento. Por conta da pandemia, a CMO ainda não foi instalada nesta sessão legislativa. Os líderes partidários estão indicando 10 senadores e 30 deputados para compor o colegiado. A presidência da CMO caberá a um membro da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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