Oposição quer manter auxílio emergencial de R$ 600 — Rádio Senado
Pandemia

Oposição quer manter auxílio emergencial de R$ 600

A oposição anunciou um boicote às votações na Câmara dos Deputados até a medida provisória que prorroga o auxílio emergencial ser aprovada. O senador Humberto Costa (PT-PE) argumentou que o governo deixará a MP perder a validade por temer mudanças, como a manutenção do pagamento de R$ 600 e não mais R$ 300. Deputados e senadores apresentaram 262 emendas. A maioria para aumentar o valor e garantir o repasse das 4 parcelas residuais. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), citou a falta de dinheiro para o pagamento dos R$ 600 até o final do ano. A MP do auxílio emergencial tem validade até dezembro. As informações são da repórter Hérica Christian.

08/10/2020, 18h43 - ATUALIZADO EM 08/10/2020, 18h48
Duração de áudio: 02:19
Celular aberto no app do auxílio emergencial.
gov.br

Transcrição
LOC: OPOSIÇÃO COBRA A VOTAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA QUE PRORROGOU O AUXÍLIO-EMERGENCIAL ATÉ DEZEMBRO. LOC: A PROPOSTA RECEBEU DUZENTAS E SESSENTA SUGESTÕES DE MUDANÇAS. ENTRE ELAS, A MANUTENÇÃO DO VALOR EM SEISCENTOS REAIS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Editada no dia 2 de setembro, a Medida Provisória 1000 prorrogou o pagamento do auxílio-emergencial até dezembro deste ano. Mas reduziu à metade o valor do benefício, que agora é de R$ 300. A MP também excluiu da lista de beneficiários quem teve no ano passado renda de R$ 40 mil, no caso de carteira assinada, ou de pouco mais de R$ 28 mil para microempreendedor. Também está de fora quem está recebendo benefícios do INSS, como auxílio-doença. A MP recebeu 262 sugestões de mudanças. 66 delas tentam manter o valor em R$ 600 e a maioria quer garantir o pagamento das 4 parcelas do residual, que só serão liberadas até 31 de dezembro independentemente dos valores depositados. Para garantir a continuidade do programa como foi criado, a oposição anunciou um boicote a todas as votações na Câmara dos Deputados. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, argumentou que o governo quer deixar a MP perder a validade temendo a aprovação das mudanças. (Humberto) Na Câmara, com o nosso apoio, os deputados não querem mais se reunir, não querem mais votar nada enquanto o governo não colocar a Medida Provisória 1000 em votação exatamente para que emendas possam ser apresentadas e o valor do auxílio emergencial permanecer com aprovação em R$ 600 e em R$ 1200 até o final do ano. REP: O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, voltou a afirmar que não há dinheiro para o pagamento dos R$ 600. (Chico) Todos sabem que a situação financeira do país é dificílima. O presidente Bolsonaro tomou uma determinação com a equipe econômica e com o Congresso também de manter o valor de R$ 300 até o final do ano, o que, obviamente, garantirá a todos aqueles beneficiários receberem. Portanto, a oposição quer fazer jogo para a plateia e sabe que é uma irresponsabilidade porque sabem que o governo não tem como manter R$ 600 do auxílio-emergencial. REP: A MP do auxílio emergencial tem validade até dezembro, mas eventuais alterações aprovadas entrariam em vigor imediatamente. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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