Mulheres vão ocupar 13 cadeiras no Senado — Rádio Senado

Mulheres vão ocupar 13 cadeiras no Senado

LOC: AS MULHERES VÃO OCUPAR TREZE CADEIRAS NO SENADO EM 2011. LOC: OITO SENADORAS, QUE FORAM ELEITAS NESTE DOMINGO, SE JUNTAM ÀS CINCO QUE TÊM MANDATO ATÉ 2015. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: Das oito eleitas, apenas Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, já ocupa uma cadeira de senadora. As outras vão assumir pela primeira vez. São elas: Ana Amélia Lemos, do PP gaúcho, Ângela Portela, do PT de Roraima, Gleisi Hoffman, do PT do Paraná, Lídice da Mata, do PSB baiano, Marinor Brito, do PSOL do Pará, Marta Suplicy, do PT de São Paulo, e Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas. A futura senadora paranaense Gleisi Hoffman disse que vai ser uma honra defender políticas públicas para as mulheres no Congresso Nacional: (GLEISI): Representar as mulheres do meu estado e do meu pais e discutir políticas públicas para as mulheres, que melhorem a sua situação de vida na sociedade, que tenham mais acesso è renda, à crédito, que a gente tenha melhor aparato para combater a violência contra a mulher, principalmente a violência doméstica e também discutir e propor a aposentadoria para as donas de casa. (MAURÍCIO): A nova representante dos gaúchos, Ana Amélia Lemos, afirmou que vai atuar em prol dos aposentados: (ANA AMÉLIA): Vou centrar a minha atenção em todos os assuntos que envolvam os interesses dos aposentados, que estão sendo lesados. O governo costuma dizer que a Previdência está quebrada, mas quem estão quebrados são os aposentados. (MAURÍCIO): E depois de vencer uma das mais acirradas disputas para o Senado no estado do Amazonas, Vanessa Graziottin, está disposta a enfrentar mais um desafio: aprovar uma reforma tributária: (VANESSA): É uma questão que envolve muito as unidades da federação. Envolve muito os interesses dos estados. Então, é uma proposta difícil, independente de o governo federal ter maioria ou não na Câmara e no Senado. (MAURÍCIO): Mas até a diplomação dos candidatos eleitos, em dezembro, a bancada feminina de 2011 pode sofrer alterações. Se a aplicação da lei da ficha limpa for confirmada para este ano, a atual senadora Fátima Cleide, do PT, será reeleita por Rondônia no lugar de Ivo Cassol, do PP. E se a decisão for o oposto, de que a lei da ficha limpa não pode ser aplicada neste ano, Marinor Brito do PSOL do Pará, pode perder a vaga para Jader Barbalho, do PMDB, barrado pela Justiça Eleitoral. LOC: OUTRA MULHER DEVE ASSUMIR O SENADO EM VIRTUDE DA ELEIÇÃO DO TITULAR PARA UM CARGO DIFERENTE. LOC: ANA RITA ESGÁRIO, DO PT, É A PRIMEIRA SUPLENTE DO SENADOR RENATO CASAGRANDE, DO PSB, ELEITO GOVERNADOR DO ESPÍRITO SANTO.
04/10/2010, 05h10 - ATUALIZADO EM 04/10/2010, 05h10
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