Mulheres com câncer de mama podem ter direito à cirurgia plástica reparadora nos dois seios — Rádio Senado
Saúde

Mulheres com câncer de mama podem ter direito à cirurgia plástica reparadora nos dois seios

As mulheres com câncer de mama podem ter direito à cirurgia plástica reparadora nos dois seios. O projeto (PLC 05/2016) aprovado nesta quarta-feira (05) pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) estabelece que a cirurgia seja feita tanto pelo “SUS” como pelos planos de saúde. Segundo a senadora Marta Suplicy (PMDB – SP) o objetivo é garantir a simetria entre os seios da mulher.

05/04/2017, 12h17 - ATUALIZADO EM 05/04/2017, 12h51
Duração de áudio: 01:44
Marcos Oliveira/ Agência Senado

Transcrição
LOC: AS MULHERES COM CÂNCER DE MAMA PODEM TER DIREITO À CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA NOS DOIS SEIOS. LOC: O PROJETO APROVADO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS ESTABELECE QUE A CIRURGIA SEJA FEITA TANTO PELO “SUS” COMO PELOS PLANOS DE SAÚDE. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O relatório da senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, amplia o direito à cirurgia reparadora das mamas para as pacientes com câncer. O texto assegura a plástica nos dois seios, mesmo se o tumor estiver restrito a apenas um. Também estabelece como parte dos procedimentos as reconstruções de aréola e mamilos. Atualmente, as mulheres já têm direito à reconstrução mamária gratuita nos casos de mutilação total ou parcial, mas apenas na mama atingida pela doença. Marta Suplicy disse que a cirurgia deve ser feita tanto pelo Sistema Único de Saúde como pelos planos de Saúde, e argumentou que o objetivo é garantir a simetria entre os seios. (Marta Suplicy) “A mama reconstruída, ela nunca vai ser igual à mama que foi removida. Nesse sentido, procedimentos de redução, elevação ou aumento podem, sim, ser indicados para a mama oposta, de forma a manter a simetria entre elas” (Repórter) O projeto também estabelece que a cirurgia restauradora deve ser feita com indicação médica e autorização da mulher. E, se possível, no mesmo momento da retirada do câncer, para evitar que a paciente se submeta a dois riscos cirúrgicos. A proposta aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais deve ser analisada agora pelo plenário do Senado. Como o texto foi alterado, o projeto deve ser novamente examinado pelos deputados, já que a matéria tem origem da Câmara. PLC 05/2016

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