Ministro defende participação cubana no programa Mais Médicos
LOC: EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO, MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DEFENDE PARTICIPAÇÃO CUBANA NO PROGRAMA MAIS MÉDICOS.
LOC: MAURO VIEIRA TAMBÉM NEGA QUE O ITAMARATY TENHA INFORMAÇÕES SOBRE O RECRUTAMENTO DE BRASILEIROS PELO GRUPO EXTREMISTA ESTADO ISLÂMICO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) As explicações do ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira sobre os médicos cubanos no programa Mais Médicos, assim como o apoio brasileiro ao governo venezuelano, dominou grande parte da audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado. O senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, questionou a existência de cubanos não-médicos contratados como médicos e que seriam espiões:
(Ronaldo Caiado) Existem 50 assessores que são espiões cubanos. Quem discutiu o assunto foi o representante da OPAS com 3 assessores executivos do ministro da Saúde Padilha. Vamos incluir a Mercosul, Unassul, prá não dizer que é um contrato unilateral com Cuba.
(Repórter) O ministro Mauro Vieira afirmou que desconhece esta situação e que o Ministério das Relações Exteriores apenas cuidou dos vistos de trabalho dos profissionais:
(Mauro Vieira) O Itamaraty participou deste programa todo apenas na elaboração do projeto de medida provisória só única e especificamente na área dos vistos aqui. Foi criado um tipo novo de visto chamado Vican.
(Repórter) O senador Lasier Martins, do PDT do Rio Grande do Sul, aproveitou o encontro para contestar o apoio que o Brasil tem dado ao governo da Venezuela e reclamou de medidas antidemocráticas do país vizinho contra seus opositores:
(Lasier Martins) Na Venezuela perduram violências, torturas, prisões. O ministro da defesa Padrino Lopéz qualificou como “belíssima” a lei daquele país que autoriza a agentes públicos a atirar contra manifestantes.
(Repórter) O ministro Mauro Vieira declarou que a lei em questão é antiga naquele país:
(Mauro Vieira) A lei habilitante é um instituto antigo na legislação constitucional venezuelana. Ele foi utilizado pelo presidente Betancourt, pelo presidente Andrés Perés, pelo presidente Lusinchi e pelo presidente Caldera.
(Repórter) Ainda durante a audiência, o ministro das Relações Exteriores negou que o Itamaraty tenha informações sobre o recrutamento de brasileiros pelo grupo extremista Estado Islâmico dentro do território nacional.
LOC: MAURO VIEIRA TAMBÉM NEGA QUE O ITAMARATY TENHA INFORMAÇÕES SOBRE O RECRUTAMENTO DE BRASILEIROS PELO GRUPO EXTREMISTA ESTADO ISLÂMICO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) As explicações do ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira sobre os médicos cubanos no programa Mais Médicos, assim como o apoio brasileiro ao governo venezuelano, dominou grande parte da audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado. O senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, questionou a existência de cubanos não-médicos contratados como médicos e que seriam espiões:
(Ronaldo Caiado) Existem 50 assessores que são espiões cubanos. Quem discutiu o assunto foi o representante da OPAS com 3 assessores executivos do ministro da Saúde Padilha. Vamos incluir a Mercosul, Unassul, prá não dizer que é um contrato unilateral com Cuba.
(Repórter) O ministro Mauro Vieira afirmou que desconhece esta situação e que o Ministério das Relações Exteriores apenas cuidou dos vistos de trabalho dos profissionais:
(Mauro Vieira) O Itamaraty participou deste programa todo apenas na elaboração do projeto de medida provisória só única e especificamente na área dos vistos aqui. Foi criado um tipo novo de visto chamado Vican.
(Repórter) O senador Lasier Martins, do PDT do Rio Grande do Sul, aproveitou o encontro para contestar o apoio que o Brasil tem dado ao governo da Venezuela e reclamou de medidas antidemocráticas do país vizinho contra seus opositores:
(Lasier Martins) Na Venezuela perduram violências, torturas, prisões. O ministro da defesa Padrino Lopéz qualificou como “belíssima” a lei daquele país que autoriza a agentes públicos a atirar contra manifestantes.
(Repórter) O ministro Mauro Vieira declarou que a lei em questão é antiga naquele país:
(Mauro Vieira) A lei habilitante é um instituto antigo na legislação constitucional venezuelana. Ele foi utilizado pelo presidente Betancourt, pelo presidente Andrés Perés, pelo presidente Lusinchi e pelo presidente Caldera.
(Repórter) Ainda durante a audiência, o ministro das Relações Exteriores negou que o Itamaraty tenha informações sobre o recrutamento de brasileiros pelo grupo extremista Estado Islâmico dentro do território nacional.
