Microempreendedor individual poderá utilizar residência como sede da empresa — Rádio Senado
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Microempreendedor individual poderá utilizar residência como sede da empresa

O microempreendedor individual poderá utilizar a sua própria residência como sede da empresa. É o que estabelece projeto (PLC nº 167/2015) aprovado nesta terça-feira (16) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). Segundo o relator da matéria, senador Blairo Maggi (PR-MT), muitas leis estaduais impedem que o endereço da empresa coincida com o endereço residencial do empreendedor.

Para Maggi, é urgente que a economia brasileira esteja adequada à realidade, sem a disseminação de regras que prejudicam o empreendedor e com a redução de custos operacionais, a ampliação da eficiência e o estímulo à expansão do empreendedorismo no Brasil.

16/02/2016, 12h08 - ATUALIZADO EM 16/02/2016, 12h23
Duração de áudio: 01:41
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza avaliação de política pública no âmbito dos impactos dos benefícios de ICMS concedidos unilateralmente pelos estados e logo depois, reunião deliberativa com 17 itens. Entre eles, o PLS 46/2012, que assegura aos estabelecimentos com atividades na área de turismo rural, ecoturismo e de aventura tarifação de energia elétrica equivalente à classe rural e suas subclasses, e o PLS 382/2011, sobre a instalação de brinquedos adaptados para crianças com deficiência ou mobilidade reduzida. 

À mesa, o presidente em exercício da CAE, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL PODERÁ UTILIZAR A SUA PRÓPRIA RESIDÊNCIA COMO SEDE DA EMPRESA. LOC: É O QUE PREVÊ PROJETO APROVADO NESTA TERÇA-FEIRA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. REPÓRTER NARA FERREIRA. TÉC: O projeto, que veio da Câmara dos Deputados, altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Segundo o texto aprovado, o empreendimento poderá funcionar na residência do proprietário quando não for indispensável a existência de local próprio para a atividade. O relator, senador Blairo Maggi, de Mato Grosso, apresentou relatório favorável e lembrou que muitas leis estaduais impedem que o endereço da empresa coincida com o endereço residencial do empreendedor. Para Maggi, é urgente que a economia brasileira esteja adequada à realidade, sem a disseminação de regras que prejudicam o empreendedor e com a redução de custos operacionais, a ampliação da eficiência e o estímulo à expansão do empreendedorismo no Brasil. O relatório foi lido na comissão pelo senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, que afirmou ser de conhecimento geral o fato de os pequenos empresários corriqueiramente usarem suas próprias residências para suas atividades profissionais, que, muitas vezes, não dependem de um local específico sujeito a pré-requisitos operacionais. (FLEXA) É racionalmente e economicamente viável que o empreendedor utilize a sua própria residência para o exercício de sua atividade empresarial, com substancial economia de recursos. O projeto é cristalino, quando permite que o micro e pequeno empreendedor possa utilizar a sua residência como local de trabalho, inclusive hoje pela tecnologia já disseminada, até as grandes empresas estão permitindo que os funcionários trabalhem de suas próprias casas (REP) A matéria seguirá para votação no plenário. Da Rádio Senado, Nara Ferreira.

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