Marco Polo Del Nero é convidado a depor na CPI do Futebol

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LOC: MARCO POLO DEL NERO É CONVIDADO A DEPOR NA CPI DO FUTEBOL. LOC: A COMISSÃO TAMBÉM VAI ANALISAR 16 REQUERIMENTOS REFERENTES A QUEBRA DE SIGILOS BANCÁRIOS E TELEFÔNICOS DE EMPRESAS LIGADAS A CBF. REPÓRTER CINTHIA BISPO. (Repórter) A CPI do Futebol deve ouvir nesta terça-feira o presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero. O dirigente foi convidado para dar esclarecimentos sobre contratos e negócios envolvendo as duas últimas gestões da CBF. Porém, Del Nero não respondeu aos primeiros convites da CPI para depor e, caso o mandatário não compareça a reunião voluntariamente, os senadores devem convocá-lo. O dirigente já teve a quebra de sigilo bancário e telefônico aprovada pela CPI e, para o vice-presidente do colegiado, senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, se forem comprovadas irregularidades, o mandatário deve responder judicialmente. (Paulo Bauer) Primeiro precisamos ver o que cada um movimentou de recursos financeiros, o que teve de aquisição patrimonial, o efetivamente justificou para a Receita Federal. O que é dinheiro limpo e o que é dinheiro escondido. Se ficar comprovado isso, as medidas serão adotadas e recomendadas ao Judiciário na proporção da grandeza e da ilegalidade dos procedimentos. (Repórter) Os senadores podem analisar após a audiência pública 16 requerimentos referentes a quebras de sigilos bancários e telefônicos de empresas que mantinham contrato com a Confederação Brasileira de Futebol. É o caso do ex-presidente do Flamengo, Kleber Leite, acusado de negociar contratos de transmissão de jogos para a CBF. Bauer acredita que as informações referentes dos sigilos serão importantes para embasar as investigações da CPI. (Paulo Bauer) A cada sessão, a cada momento existe uma quantidade de investigações e informações que precisam ser feitas e colhidas. (Repórter) Marco Polo Del Nero já pediu ao Supremo Tribunal Federal para ficar em silêncio durante depoimento na CPI, além de um pedido de habeas corpus para não ser preso durante o depoimento na Comissão. O Supremo negou os pedidos.