Literatura de cordel pode ser ensinada em sala de aula — Rádio Senado
Cultura

Literatura de cordel pode ser ensinada em sala de aula

Reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, a literatura de cordel pode ser incluída no currículo da educação básica e ganhar as salas de aula das creches e escolas de ensino fundamental e de ensino médio. É o que estabelece o projeto (PLS 136/2018) em análise na Comissão de Educação, Cultura e Esporte. A reportagem é de George Rodrigues Cardim, da Rádio Senado.

22/03/2019, 18h29 - ATUALIZADO EM 25/03/2019, 11h12
Duração de áudio: 01:41
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Transcrição
A LITERATURA DE CORDEL PODE SER DISCIPLINA OBRIGATÓRIA NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. UMA PROPOSTA COM ESTE OBJETIVO ESTÁ EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DO SENADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) Reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, a literatura de cordel pode ser incluída no currículo da educação básica e ganhar as salas de aula das creches e escolas de ensino fundamental e de ensino médio. O relatório do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, em análise na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, relembra que a literatura escrita em versos e rima e baseada em relatos orais surgiu em Portugal no século XVI. Os folhetos ganharam o nome porque eram expostos para venda pendurados em cordas, cordéis e barbantes. O gênero literário cruzou o oceano e se popularizou no Brasil, principalmente no Nordeste, ao falar de coisas do cotidiano, da mitologia, da religiosidade popular e de personalidades conhecidas. Paulo Paim defendeu o ensino do cordel como um primeiro contato com o mundo da literatura (Paulo Paim) “O importante papel que podem exercer o cordel e as manifestações culturais baseadas no improviso para que os alunos tenham contato com o mundo da poesia a partir do cotidiano. Essa pode ser a porta de entrada para o mundo da literatura por grande parcela da população (Repórter) Se aprovado na Comissão de Educação, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.

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