Limitação de acesso às praias recebe críticas em audiência pública no Senado — Rádio Senado
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Limitação de acesso às praias recebe críticas em audiência pública no Senado

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo promoveu uma audiência pública para debater a limitação de acesso às praias por barracas e empreendimentos privados, como hotéis e restaurantes. O tema gerou muitas críticas por parte dos senadores. Saiba mais na reportagem de Poliana Fontenele.

04/07/2019, 17h05 - ATUALIZADO EM 04/07/2019, 17h15
Duração de áudio: 01:53
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza audiência pública interativa para tratar da limitação de acesso às praias por parte de barracas e empreendimentos privados.\r\rMesa:\rcoordenador geral de Gestão de Praia da Secretaria do Patrimônio da União, André Nunes;\rpresidente da CDR, senador Izalci (PSDB-DF);\rsecretário executivo da Associação Brasileira de Resorts (ABR), Ricardo Domingues;\rrepresentante de Ministério do Turismo, João Pita de Freitas.\r\rFoto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela

Transcrição
LOC: A LIMITAÇÃO DO ACESSO ÀS PRAIAS POR BARRACAS, RESTAURANTES E HOTÉIS FOI DEBATIDA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO. LOC: ESSA PRÁTICA, BASTANTE COMUM NAS PRAIAS BRASILEIRAS, FOI CRITICADA PELOS SENADORES, QUE DEFENDERAM A LIVRE CIRCULAÇÃO NOS ESPAÇOS. A REPORTAGEM É DE POLIANA FONTENELE. TÉC: Em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, a limitação de acesso às praias por barracas e empreendimentos privados, como hotéis e restaurantes, foi criticada pelos senadores. Um dos autores do pedido para a realização do debate, senador Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul, declarou que o problema não são os resorts localizados nas praias, mas a restrição de circulação daqueles que não estão hospedados nos hotéis. (Lasier Martins) Colocam tal quantidade de barracas, de guarda-sóis, de mesas, que só quem está hospedado ali nas redondezas pode frequentar. Quem quer fazer uma visita, se instalar ali, não tem espaço. Me parece que o problema é de fiscalização. O que se pode fazer para tornar, realmente, o país tropical, mas que sirva a todos que queiram veranear, que queiram visitar, que queiram desfrutar livremente, sem restrições. (Repórter) O coordenador de gestão de praia da Secretaria do Patrimônio da União, a SPU, disse que essas atividades são monitoradas diariamente, especialmente as barracas irregulares. Segundo ele, a fiscalização nem sempre é bem vista pela comunidade, que vê a atuação do poder público como geradora de mais desemprego. (André Nunes) Todas essas praias, todos esses lugares, a ação da SPU é muito forte e a represália também é muito forte. Nós padecemos muito, a nossa superintendência, os nossos técnicos nessas ações de campo nas comunidades. Às vezes a própria Prefeitura se volta contra a gente, a própria comunidade. Às vezes, a coisa complica, e a gente acaba tendo de chamar o trator e derrubar mesmo com ação judicial. O nosso dia a dia no litoral é combater esse tipo de coisa. (Repórter) A audiência pública também recebeu representantes do Ministério do Turismo e da Associação Brasileira de Resorts. Com supervisão de Maurício De Santi, da Rádio Senado, Poliana Fontenele.

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