Líder do governo afirma que previsão menor do salário mínimo se deve à queda da inflação — Rádio Senado
Economia

Líder do governo afirma que previsão menor do salário mínimo se deve à queda da inflação

16/08/2017, 21h56 - ATUALIZADO EM 16/08/2017, 22h08
Duração de áudio: 02:03
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. 

Em pronunciamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR). 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: O LÍDER DO GOVERNO AFIRMOU QUE A PREVISÃO MENOR DO SALÁRIO MÍNIMO SE DEVE À QUEDA DA INFLAÇÃO. LOC: MAS A OPOSIÇÃO DEFENDE QUE A POLÍTICA DO PISO NACIONAL NÃO IMPEDE UM AUMENTO MAIOR NO ANO QUE VEM. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Em meio ao anúncio do aumento do déficit fiscal de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões, a equipe econômica informou que o salário mínimo no ano que vem será de R$ 969. O valor, no entanto, é menor do que o aprovado pelo Congresso Nacional na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A nova estimativa representa uma redução de R$ 10, já que a previsão era de um piso de R$ 979. O líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, rebateu as acusações da oposição de que a equipe econômica está fazendo um ajuste às custas dos trabalhadores. Ele explicou que o reajuste do salário mínimo está baseado numa lei que considera a inflação e a média do crescimento dos dois últimos anos. Romero Jucá reiterou que o valor de R$ 969 obedece a essa regra. (Jucá) “na época da dilma, era dez por cento. então, quando a inflação era dez por cento, havia, só de reajuste inflacionário, dez por cento para o salário-mínimo. hoje, é três por cento a inflação. se a inflação é três por cento, o reajuste será o da inflação, que é três por cento. ninguém tá tirando o dinheiro do salário-mínimo. está se registrando um salário-mínimo de acordo com a lei e com a fórmula de cálculo do salário-mínimo”. REP: O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, admitiu que o próprio Congresso Nacional poderá rever o aumento do salário mínimo concedido pelo governo, apesar da existência da política de reajuste do piso nacional. (Humberto) “pode rever. a política do salário-mínimo, naturalmente ela prevê um aumento do salário-mínimo que pode-se dar. porém, o governo e o próprio congresso tem autoridade de, em definindo a fonte de recursos, garantir, no que diz respeito às aposentadorias e salários dos funcionários públicos, um mínimo maior”. REP: Com a revisão, o salário mínimo, que hoje é de R$ 937, terá um acréscimo de R$ 32, o equivalente à correção de 4%, a partir de janeiro. A equipe econômica estima uma economia de R$ 3 bilhões com o reajuste menor. Da Rádio Senado, HC.

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