Levantamento aponta queda de 27,4% das mortes no trânsito nas capitais

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LOC: O MINISTÉRIO DA SAÚDE DIVULGOU LEVANTAMENTO QUE APONTA QUEDA DE 27,4% DAS MORTES NO TRÂNSITO NAS CAPITAIS BRASILEIRAS ENTRE 2010 E 2016. LOC: E ALGUMAS INICIATIVAS EM ANÁLISE NO CONGRESSO NACIONAL PODEM AUXILIAR NA REDUÇÃO DE AC IDENTES FATAIS EM NOSSAS ESTRADAS. A REPORTAGEM É DE BRUNO LOURENÇO. (Repórter) Os números divulgados pelo Ministério da Saúde na abertura da Semana Nacional do Trânsito trazem um alento: duas mil 179 mortes a menos nas capitais de 2010 a 2016, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade. A redução de 27,4% foi possível, em grande parte, devido à Lei Seca, aprovada por deputados e senadores há dez anos. Vários projetos de lei em discussão no Congresso podem ajudar ainda mais no combate às mortes no trânsito. Um deles torna obrigatórias as barras de proteção lateral nos carros. Outro diz que as câmeras de ré devem ser obrigatórias em veículos pesados. O Senado também analisa proposta que destina cinquenta por cento dos valores obtidos com multas de trânsito às despesas com engenharia de campo, como o recapeamento de pistas, a correção da estrutura de viadutos, a modificação do ângulo de curvas e a implantação de passarelas. Em março o Senado enviou à Câmara outra iniciativa relacionada ao valor arrecadado com multas. O detran, a polícia rodoviária e a militar devem divulgar, na internet, como são gastos esses recursos. A senadora Marta Suplicy, do MDB de São Paulo, disse, na ocasião, que a medida iria melhorar a fiscalização e ajudar a diminuir a violência no trânsito. (Marta Suplicy) O País ainda sofre com a alta taxa de acidentes no trânsito, registrando indicador próximo a 20 mortes por 100 mil habitantes, enquanto nos países mais desenvolvidos esse número em média é de 8 mortes por 100 mil habitantes. Para efeito de comparação com uma realidade regionalmente mais próxima da nossa, a Argentina registra 12 mortes por 100 mil habitantes, e nós, 20. (Repórter) O Congresso ainda analisa proposta que reduz o prazo de validade do exame de aptidão física e mental e inclui os atos de mentir e omitir informações de saúde como agravantes nos crimes de trânsito. O projeto foi apresentado depois de atropelamento em Copacabana em que um bebê morreu e outras dezesseis pessoas ficaram feridas. Acidente que supostamente foi provocado após um ataque epiléptico do condutor. PLS 81/2018 PLS 104/2018 PLS 61/2018 PLS 567/2015 PLS 109/2018