Leila Barros defende auxílio emergencial para profissionais do esporte — Rádio Senado
Coronavírus

Leila Barros defende auxílio emergencial para profissionais do esporte

A Senadora Leila Barros (PSB-DF) defendeu a inclusão de profissionais do esporte entre os beneficiários do auxílio emergencial. Projeto com esse objetivo já havia sido aprovado pelo Congresso (PL 873/2020) mas foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro. No Brasil, 55% dos jogadores de futebol ganham até mil reais por mês. A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

05/06/2020, 12h28 - ATUALIZADO EM 05/06/2020, 12h40
Duração de áudio: 01:43
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A SENADORA LEILA BARROS DEFENDEU O AUXÍLIO EMERGENCIAL PARA PROFISSIONAIS DO ESPORTE. LOC: LEILA LEMBROU QUE O SETOR, ASSIM COMO A CULTURA, É UM DOS MAIS ATINGIDOS PELA PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES IMPOSTA PELO CORONAVÍRUS. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: (Repórter) A pandemia do coronavírus atingiu em cheio a área esportiva. O cancelamento de competições, a limitação de treinamentos e atividades de marketing fizeram com que os caixas de clubes e associações ficassem no vermelho. A situação atingiu os profissionais da área, muitos demitidos ou com contratos suspensos. A senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal, que foi atleta olímpica, defendeu a inclusão desses profissionais, sejam atletas ou que exerçam função de suporte aos esportistas, no auxílio emergencial. Leila lembra que são poucos os profissionais que ganham altos salários neste setor: (Leila Barros) As pessoas focam muito – mais uma vez eu reitero isso – o alto rendimento, mas o esporte gera muito emprego, a sua cadeia produtiva é muito rica, e junto com a cultura foram as primeiras atividades que foram barradas nos Estados. (Repórter) O auxílio para os profissionais do esporte foi incluído em projeto aprovado no Senado mas vetado pelo presidente Jair Bolsonaro. Leila Barros defende a derrubada deste veto: (Leila Barros) E muitos dessas atletas não têm patrocínio, muitos desses profissionais dependem das premiações desses atletas, e as competições foram canceladas. Então há três meses muitos desses atletas, muitos desses profissionais, junto com os profissionais da cultura, estão passando grandes necessidades. (Repórter) Pesquisa de 2019 da Confederação Brasileira de Futebol com a empresa Ernst Young mostra que 55% dos jogadores de futebol do Brasil ganham menos de 1000 reais por mês e que 88% ganham menos de cinco mil reais mensalmente. Link para Pesquisa: https://drive.google.com/file/d/1hs0xpPlirPrvpMfSN_z8yvs84yNEdbhG/view PROJETO: PL 873/2020

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