Jucá sugere que campanha eleitoral só dure um mês
LOC: O RELATOR DA REFORMA POLÍTICA NA COMISSÃO TEMPORÁRIA, SENADOR ROMERO JUCÁ, DO PMDB DE RORAIMA, APRESENTOU 11 PROPOSTAS LEGISLATIVAS QUE COMEÇAM A SER DISCUTIDAS JÁ NESTA QUARTA-FEIRA.
LOC: ENTRE OS PROJETOS ESTÁ O QUE PRETENDE REDUZIR OS GASTOS COM AS CAMPANHAS ELEITORAIS NO RÁDIO E NA TELEVISÃO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: (Repórter) O senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, propõe que os programas eleitorais contem apenas com a participação do candidato. Ficam proibidos apresentadores, computação gráfica ou qualquer recurso que possa encarecer os programas. Além disso, ele sugere a diminuição do tempo de campanha dos atuais 45 para 30 dias; e a proibição de que o segundo colocado assuma o cargo no caso de impedimento do eleito. Nesse caso, novas eleições seriam convocadas. Jucá apresentou ainda uma alternativa ao fim das coligações nas eleições proporcionais. As alianças entre os partidos continuariam permitidas, mas na hora do cálculo do coeficiente eleitoral a contagem seria feita por partido, e não por coligação. São 11 propostas que começam a ser debatidas imediatamente:
(ROMERO JUCÁ): São propostas, algumas delas já votadas pela Câmara, outras que o Senado está colocando, algumas delas para a redução do custo de campanha, que a Câmara não tratou. Portanto, são 11 pontos iniciais, mas nós teremos muitos outros pontos que serão colocados durante a discussão da reforma política. Chega de toque de bola, temos que chutar a gol.
(Repórter): Entre as 11 propostas, estão também sugestões para o fortalecimento dos partidos. Um exemplo é o projeto que limita o acesso ao fundo partidário e ao horário eleitoral apenas às legendas com representação em metade dos municípios e dos estados brasileiros. O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, acredita que toda medida nesse sentido é bem-vinda:
(AÉCIO NEVES): Ou nós fazemos uma reforma política que fortaleça os partidos políticos no Brasil, que dê transparência às eleições ou a sociedade não aceitará o sistema como ele é atualmente. Eu acho que existem algumas medidas extremamente positivas, mas o essencial é um entendimento com a Câmara dos Deputados para fortalecer os partidos políticos.
(Repórter): A Comissão Temporária da Reforma Política começa a debater os projetos na reunião desta quarta-feira, às duas e meia da tarde. Da Rádio Senado.
LOC: ENTRE OS PROJETOS ESTÁ O QUE PRETENDE REDUZIR OS GASTOS COM AS CAMPANHAS ELEITORAIS NO RÁDIO E NA TELEVISÃO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: (Repórter) O senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, propõe que os programas eleitorais contem apenas com a participação do candidato. Ficam proibidos apresentadores, computação gráfica ou qualquer recurso que possa encarecer os programas. Além disso, ele sugere a diminuição do tempo de campanha dos atuais 45 para 30 dias; e a proibição de que o segundo colocado assuma o cargo no caso de impedimento do eleito. Nesse caso, novas eleições seriam convocadas. Jucá apresentou ainda uma alternativa ao fim das coligações nas eleições proporcionais. As alianças entre os partidos continuariam permitidas, mas na hora do cálculo do coeficiente eleitoral a contagem seria feita por partido, e não por coligação. São 11 propostas que começam a ser debatidas imediatamente:
(ROMERO JUCÁ): São propostas, algumas delas já votadas pela Câmara, outras que o Senado está colocando, algumas delas para a redução do custo de campanha, que a Câmara não tratou. Portanto, são 11 pontos iniciais, mas nós teremos muitos outros pontos que serão colocados durante a discussão da reforma política. Chega de toque de bola, temos que chutar a gol.
(Repórter): Entre as 11 propostas, estão também sugestões para o fortalecimento dos partidos. Um exemplo é o projeto que limita o acesso ao fundo partidário e ao horário eleitoral apenas às legendas com representação em metade dos municípios e dos estados brasileiros. O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, acredita que toda medida nesse sentido é bem-vinda:
(AÉCIO NEVES): Ou nós fazemos uma reforma política que fortaleça os partidos políticos no Brasil, que dê transparência às eleições ou a sociedade não aceitará o sistema como ele é atualmente. Eu acho que existem algumas medidas extremamente positivas, mas o essencial é um entendimento com a Câmara dos Deputados para fortalecer os partidos políticos.
(Repórter): A Comissão Temporária da Reforma Política começa a debater os projetos na reunião desta quarta-feira, às duas e meia da tarde. Da Rádio Senado.
