José Nery cobra aprovação de PEC que pune trabalho escravo
LOC: O SENADOR JOSÉ NERY DENUNCIOU ASSASSINATOS DE TRABALHADORES E ESCRAVIDÃO NO PARÁ, QUASE NA ENTRADA DE 2011.
LOC: E COBROU A APROVAÇÃO DA PEC QUE PUNE QUEM USA TRABALHO ESCRAVO.
TÉC: Em pleno 2010, o interior do Pará ainda convive com casos rotineiros de escravidão e assassinato impune de posseiros sem-terra. Este é o diagnóstico do senador José Nery, do PSOL do Pará, a partir de investigações feitas pela Procuradoria do Trabalho no estado. Em Itupiranga foram recentemente libertados 35 trabalhadores de uma fazenda, onde trabalhavam sem receber qualquer pagamento sob a vigilância de jagunços armados, sem abrigo ou banheiros, tendo que dormir debaixo de árvores. A alimentação se resumia a café, farofa e à água que corria de um córrego sem qualquer tratamento. Muitos agricultores foram encontrados já em situação de anemia, e o senador José Nery aproveitou o momento para cobrar que a Câmara dos Deputados vote logo a Proposta de Emenda Constitucional que confisca as terras de quem se aproveita de trabalho escravo. (JOSE NERY): Não seria compreensível que esta Legislatura encerre suas atividades sem que aprovem a PEC 438, que é fruto do desejo de milhões de lutadores sociais e dos direitos humanos. Se equivale a uma segunda abolição. A Lei que vai confiscar bens, propriedades daqueles que se envolvam com a prática criminosa do trabalho escravo. (REP) Outro caso semelhante foi descoberto recentemente em uma fazenda na cidade de Brejo Grande do Araguaia. José Nery cobrou também providências da Justiça e da polícia para punirem o assassinato de quatro posseiros na fazenda Rio Cristalino, em Santana do Araguaia. (JOSE NERY): Até quando as famílias da Fazenda Cristalino vão ter que esperar pela prisão dos membros do grupo de extermínio? Quem será a próxima vítima desta lista de marcados para morrer? (REP): A proposta que confisca as terras de quem usa trabalho escravo está há seis anos parada no plenário da Câmara dos Deputados.
LOC: E COBROU A APROVAÇÃO DA PEC QUE PUNE QUEM USA TRABALHO ESCRAVO.
TÉC: Em pleno 2010, o interior do Pará ainda convive com casos rotineiros de escravidão e assassinato impune de posseiros sem-terra. Este é o diagnóstico do senador José Nery, do PSOL do Pará, a partir de investigações feitas pela Procuradoria do Trabalho no estado. Em Itupiranga foram recentemente libertados 35 trabalhadores de uma fazenda, onde trabalhavam sem receber qualquer pagamento sob a vigilância de jagunços armados, sem abrigo ou banheiros, tendo que dormir debaixo de árvores. A alimentação se resumia a café, farofa e à água que corria de um córrego sem qualquer tratamento. Muitos agricultores foram encontrados já em situação de anemia, e o senador José Nery aproveitou o momento para cobrar que a Câmara dos Deputados vote logo a Proposta de Emenda Constitucional que confisca as terras de quem se aproveita de trabalho escravo. (JOSE NERY): Não seria compreensível que esta Legislatura encerre suas atividades sem que aprovem a PEC 438, que é fruto do desejo de milhões de lutadores sociais e dos direitos humanos. Se equivale a uma segunda abolição. A Lei que vai confiscar bens, propriedades daqueles que se envolvam com a prática criminosa do trabalho escravo. (REP) Outro caso semelhante foi descoberto recentemente em uma fazenda na cidade de Brejo Grande do Araguaia. José Nery cobrou também providências da Justiça e da polícia para punirem o assassinato de quatro posseiros na fazenda Rio Cristalino, em Santana do Araguaia. (JOSE NERY): Até quando as famílias da Fazenda Cristalino vão ter que esperar pela prisão dos membros do grupo de extermínio? Quem será a próxima vítima desta lista de marcados para morrer? (REP): A proposta que confisca as terras de quem usa trabalho escravo está há seis anos parada no plenário da Câmara dos Deputados.
