Jorge Viana afirma que acordo do clima e redução do desmatamento continuam sendo desafios para 2019 — Rádio Senado
Balanço CMMC

Jorge Viana afirma que acordo do clima e redução do desmatamento continuam sendo desafios para 2019

Durante o balanço das atividades realizadas pela Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas (CMMC), o relator do colegiado, Jorge Viana (PT-AC), destacou os temas debatidos ao longo de 2018. A introdução do biodiesel na cadeia energética; agricultura sustentável e as metas do Brasil no Acordo do Clima foram alguns deles. Para relator, o desafio será manter o Brasil no acordo. Ouça mais detalhes na reportagem de Paula Groba, da Rádio Senado.

19/12/2018, 18h17 - ATUALIZADO EM 27/12/2018, 11h37
Duração de áudio: 01:58
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) realiza reunião para apreciação do relatório anual das atividades desenvolvidas pela comissão.

Em pronunciamento, relator da CMMC,  senador Jorge Viana (PT-AC) à mesa.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: DURANTE O BALANÇO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA COMISSÃO MISTA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, O RELATOR DO COLEGIADO, JORGE VIANA, DESTACOU OS TEMAS DEBATIDOS AO LONGO DE 2018. LOC: A INTRODUÇÃO DO BIODIESEL NA CADEIA ENERGÉTICA; AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E AS METAS DO BRASIL NO ACORDO DO CLIMA FORAM ALGUNS DELES. OUÇA MAIS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA. (Repórter) O foco da comissão Mista de Mudanças Climáticas em 2018 foi a atuação do Brasil perante o acordo do clima, firmado por mais de 190 países que contém regras para frear o aquecimento global. As estratégias do Brasil para cumprir os compromissos assumidos no acordo foram discutidas pela comissão, que ouviu especialistas e membros do governo. Como os principais setores envolvidos com as metas adotadas pelo Brasil no Acordo de Paris são o agropecuário e o de energia, a comissão realizou também audiências para debater os avanços e desafios nas políticas domésticas para esses setores da economia. O relator da comissão, senador Jorge Viana, do PT do Acre, frisou que sustentabilidade implica diretamente em desenvolvimento econômico e, por isso, o Brasil não pode retroagir em ações ligadas ao meio ambiente. (Jorge Viana) Quando estamos falando de Acordo do Clima, estamos falando de dinheiro, de negócio, para um país igual ao nosso que disputa mundo, o Brasil pode tomar enormes prejuízos se, por exemplo, ficar nesse debate de sai ou não do Acordo do Clima. A tentativa de sair já vai causar prejuízo e uma saída realmente o Brasil vai passar sofrer retaliações, como já falou outro dia o presidente francês. (Repórter) Além de ressaltar que o principal desafio da comissão será a defesa para que o Brasil não saia do Acordo do Clima, Viana ainda destacou a fiscalização do Congresso sobre o desmatamento, que neste ano teve um aumento considerado expressivo, de quase 14% entre 2017 e 2018. Ele pediu a atenção dos parlamentares que tomam posse em fevereiro para que esses temas não saiam da agenda do Congresso. Com o relatório apresentado, a comissão encerrou suas atividades em 2018. Os trabalhos serão retomados em fevereiro quando será eleita a nova mesa para presidir a comissão, formada por deputados e senadores.

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