Itamaraty não discrimina mulheres na indicação para embaixadas, diz Ernesto Araújo — Rádio Senado
Audiência pública

Itamaraty não discrimina mulheres na indicação para embaixadas, diz Ernesto Araújo

A senadora Leila Barros (PSB-DF) perguntou ao ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo sobre a falta de indicações de mulheres para embaixadas brasileiras no exterior. Ernesto afirmou que não há qualquer tipo de discriminação no Itamaraty e que o número baixo de indicações reflete a quantidade menor de mulheres na carreira diplomática. Mais informações com o repórter Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

25/09/2020, 12h17 - ATUALIZADO EM 25/09/2020, 12h31
Duração de áudio: 01:16
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A FALTA DE INDICAÇÕES DE MULHERES PARA COMANDAR EMBAIXADAS BRASILEIRAS FOI UM DOS ASSUNTOS DE AUDIÊNCIA PÚBLICA COM O MINISTRO, ERNESTO ARAÚJO. LOC: ARAÚJO FOI QUESTIONADO PELA SENADORA LEILA BARROS SOBRE O ASSUNTO EM REUNIÃO DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER RODRIGO RESENDE: (Repórter) A senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal questionou o Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sobre a falta de mulheres comandando embaixadas brasileiras no exterior. Leila deu como exemplo as últimas indicações aprovadas pelo Senado: (Leila Barros) Foram 34 indicações de Embaixadores, sendo 32 indicações masculinas e apenas, infelizmente, quero ressaltar isso aqui, duas indicações femininas – duas! Trata-se de um quadro inaceitável. Fato ainda grave diante da reconhecida capacidade, que é incontestável, das nossas diplomatas brasileiras. (Repórter) Ernesto Araújo afirmou que não existe nenhum tipo de discriminação na área e que a porcentagem de entrada de mulheres na diplomacia, de fato, ainda é baixa, 26 por cento: (Ernesto Araújo) Não há absolutamente discriminação nenhuma, de nenhuma maneira, contra mulheres ou contra qualquer grupo de pessoas no Itamaraty. Em nenhum momento o fato de ser homem ou mulher é um critério para absolutamente nada no Itamaraty. (Repórter) O chanceler defendeu um estímulo de maior entrada das mulheres na carreira, processo que é feito por concurso público, para que isso tenha impacto no futuro. Entre 1938 e 1954 era proibida para as mulheres a entrada na carreira diplomática.

Ao vivo
00:0000:00