Grupos de risco precisam redobrar cuidados contra o Covid-19
Atualmente, a letalidade do novo Coronavírus é baixa. Mas é preciso atenção para os grupos de risco como idosos, pessoas com doenças que diminuem a imunidade; gestantes e mulheres com até 45 dias de pós-parto. Repórter Regina Pinheiro.
Transcrição
LOC: ATÉ O MOMENTO, A LETALIDADE DO NOVO CORONAVÍRUS É BAIXA.
LOC: MAS É PRECISO ATENÇÃO PARA OS GRUPOS DE RISCO COMO IDOSOS, PESSOAS COM DOENÇAS QUE DIMINUEM A IMUNIDADE E MULHERES GRÁVIDAS. REPÓRTER REGINA PINHEIRO.
TÉC: Conforme a página da Organização Pan-Americana da Saúde, com base nos dados atuais, 81% dos infectados pelo novo Coronavírus têm sintomas leves da doença, como tosse e coriza; 14% apresentam sintomas graves e 5% evoluem para um quadro crítico, que pode levar à morte. O médico infectologista Alexandre Cunha alerta para os grupos mais vulneráveis.
(Alexandre) “Os principais grupos de risco são as pessoas que são os grupos de risco para qualquer outro tipo de doença respiratória. Não é nada de especial com o Corona. Então, as pessoas que já têm uma patologia prévia, patologia pulmonar, os idosos que têm menos reserva, as pessoas que têm deficiência imunológica. Não é nada diferente do que qualquer outra doença. As pessoas são as mesmas que teriam consequências maiores, caso tivessem uma gripe ou uma pneumonia bacteriana. Normal, não há nenhuma diferença. A única diferença é que crianças, em especial, são um grupo protegido, a gente não tem mortes de menores de 9 anos, enquanto que para pneumonia de outras origens, como Influenza ou pneumonia bacteriana, as crianças também são um grupo de risco e parece que para esse vírus, não.”
Por isso, idosos; pessoas com doenças crônicas como diabetes; gestantes e mulheres com até 45 dias de pós-parto devem ter cuidado redobrado para não contrair a Covid-19. A orientação é que os avós não fiquem com seus netos. Lembrando que o isolamento domiciliar também requer que quem mora em uma mesma residência não compartilhe talheres, copos, pratos, toalhas e mantenha distância de dois metros. O Ministério da Saúde mudou os protocolos de atendimento nos postos de saúde para locais com transmissão comunitária. Pessoas com sintomas respiratórios, como dificuldade para respirar, devem comunicar a situação assim que chegarem aos postos, especialmente as de grupo de risco. Os pacientes serão levados para um local isolado e ventilado, para evitar um possível contágio. Os profissionais de saúde devem fazer uma série de perguntas para avaliar o quadro. Para não sobrecarregar o Sistema Único de Saúde, o SUS possui o número 136 e o aplicativo para celular Coronavírus-SUS. Por meio desses dois canais de atendimento gratuito é possível tirar dúvidas quanto a sintomas e receber orientação sobre qual atendimento médico a pessoa deverá procurar. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro