Grupo de senadores fará nova diligência para avaliar condições de prisão de Lula
Um grupo de 13 senadores fará, na próxima semana, uma nova diligência para avaliar as condições de prisão do ex-presidente Lula, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR). Na primeira visita, em abril, senadores relataram boas condições gerais de carceragem, mas limitação excessiva do direito de visitas. A reportagem é de Marcela Diniz, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.
Transcrição
LOC: UM GRUPO DE SENADORES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS FARÁ NOVA DILIGÊNCIA PARA VERIFICAR CONDIÇÕES DE PRISÃO DO EX-PRESIDENTE LULA.
LOC: A COMITIVA IRÁ PARA CURITIBA NA PRÓXIMA SEMANA. REPÓRTER MARCELA DINIZ.
(Repórter) Será a segunda diligência da Comissão de Direitos Humanos do Senado à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, Paraná, onde está preso o ex-presidente Lula. A primeira foi no dia 17 de abril e o relatório feito pelo senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, apontou que as “condições gerais da carceragem eram “adequadas”, mas que havia restrição de visitas, o que violaria norma prevista no artigo 41 da Lei de Execuções Penais, no inciso que garante ao preso a visita de parentes e amigos. O documento pedia providências da Polícia Federal para ampliar os dias de visita e o número de visitantes; e do Ministério Público para fiscalizar o cumprimento da Lei de Execuções Penais. A presidente da CDH, senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, elencou os senadores que comporão a diligência:
(Regina Sousa) Senador Humberto Costa, Paulo Paim, Regina Sousa, Fátima Bezerra, Gleisi Hoffmann, Lindbergh Faria, Paulo Rocha, Jorge Viana, José Pimentel, Roberto Requião, Vanessa Grazziotin, João Capiberibe e senadora Lídice da Mata. Essa é a relação dos senadores que se escreveram. Deverão ir na próxima semana, no dia 11 ou 13, vamos ver ainda porque tem muito problemas de voo.
(Repórter) O pedido de nova diligência da CDH para avaliar as condições de prisão de Lula foi do senador Paulo Rocha, do PT da Pará. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do “Triplex do Guarujá”.
