Governo deve definir compra de novos caças depois das eleições — Rádio Senado

Governo deve definir compra de novos caças depois das eleições

LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL PODE FAZER EM OUTUBRO MAIS UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR A COMPRA DOS NOVOS CAÇAS DA FAB. 

LOC: O MINISTRO DA DEFESA, NELSON JOBIM, ANUNCIOU QUE O GOVERNO DEVE DEFINIR A COMPRA DEPOIS DAS ELEIÇÕES. E O PRESIDENTE DA COMISSÃO, SENADOR EDUARDO AZEREDO, QUER SABER DO MINISTRO SE O NOVO PRAZO É PARA VALER.  

TÉC: Sete de setembro de 2009. O desfile em Brasília do Dia da Independência contou com a presença do presidente francês, Nicolas Sarkozy. Na ocasião, o presidente Luís Inácio Lula da Silva anunciou a compra de 36 aviões de combate Rafale, modelo fabricado pela França. Passado um ano, continua indefinida a compra dos novos caças da Força Aérea Brasileira. E logo depois do desfile de Sete de Setembro de 2010, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que a decisão deve ser tomada após as eleições de outubro. O senador Eduardo Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, espera que dessa vez o governo, enfim, bata o martelo. (AZEREDO) Seria até o fim do ano passado, depois do Carnaval, depois da Semana Santa... Esse episódio virou, na verdade, uma novela, de forma que a declaração do ministro é um indicativo. Mas, como já houveram outras datas, não se pode dar como certa essa posição. (REPÓRTER) Senador do PSDB de Minas Gerais, Eduardo Azeredo pretende convidar o ministro da Defesa para vir novamente à comissão. A audiência pública deve ocorrer depois das eleições de três de outubro. (AZEREDO) O objetivo da comissão é acompanhar essa questão. Nós estamos apoiando a compra de caças. Agora, a escolha tem que ser transparente. Então é importante ouvirmos o ministro. Nós não podemos ficar com um adiamento permanente que desacredita o País. (REPÓRTER) A compra dos caças deve custar sete bilhões de reais. Além do francês Rafale, estão no páreo o sueco Gripen e o americano F-18. A FAB chegou a divulgar, no início deste ano, um relatório em que recomendava o modelo sueco, por ter custo de manutenção menor e que poderia ter alguns componentes fabricados no Brasil. Mas o ministro Nelson Jobim afirmou em audiência pública no Senado que a decisão levará em conta aspectos políticos e não apenas técnicos. 
08/09/2010, 11h41 - ATUALIZADO EM 08/09/2010, 11h41
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