Governistas elogiam reforma da Previdência dos militares. Oposição avalia que as mudanças são brandas — Rádio Senado
Reforma da Previdência

Governistas elogiam reforma da Previdência dos militares. Oposição avalia que as mudanças são brandas

Entre as principais mudanças na Reforma da Previdência das Forças Armadas estão o aumento gradual de 3 pontos percentuais da contribuição do INSS e de 5 anos do tempo de serviço, além da taxação de 10,5% das pensões. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) avalia que a proposta vai contribuir para melhorar as contas públicas. Mas o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ponderou que os militares serão compensados com o pagamento de adicionais.

20/03/2019, 21h40 - ATUALIZADO EM 21/03/2019, 12h52
Duração de áudio: 02:02
J. Batista / Câmara dos Deputados

Transcrição
LOC: GOVERNISTAS ELOGIAM REFORMA DA PREVIDÊNCIA DOS MILITARES ENTREGUE PELO PRESIDENTE BOLSONARO À CÂMARA DOS DEPUTADOS. LOC: PARA A OPOSIÇÃO, A CATEGORIA NÃO SERÁ TÃO ATINGIDA PELAS MUDANÇAS APESAR DO AUMENTO DA CONTRIBUIÇÃO E DO TEMPO DE SERVIÇO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O presidente Jair Bolsonaro entregou pessoalmente à Câmara dos Deputados a proposta de Reforma da Previdência das Forças Armadas. Entre as principais mudanças estão o aumento gradual da contribuição do INSS de 7,5% para 10,5% em 2022 e do tempo de serviço de 30 para 35 anos, além da taxação de 10,5% das pensões recebidas por familiares dos militares. A economia com a proposta será de R$ 97,3 bilhões ao longo de uma década. O senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, avalia que a reforma previdenciária das Forças Armadas vai contribuir para melhorar as contas públicas. (Chico): Primeiro, vai ajudar sobremaneira na redução do déficit do governo. Segundo, há uma compreensão do sacrifício que os militares, que são mal remunerados, mas que mesmo assim vão se submeter a esse novo momento do Brasil. E terceiro, eu diria que o presidente foi de uma conduta muito espartana e patriótica cortando na própria carne dos militares. REP: Mas o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, ponderou que os militares serão compensados com o pagamento de adicionais de habilitação por cursos realizados e de disponibilidade pela dedicação exclusiva, numa despesa de R$ 86,6 bilhões. Ele destacou que a economia será de pouco mais de R$ 10 bilhões. (Randolfe) Não está tão draconiana quanto a proposta que se destina aos civis, aos trabalhadores rurais. Isso é um problema inclusive para própria proposta que foi apresentada. A rigor, não se pode ter tratamento com pesos e medidas diferentes. (REP): A reforma previdenciária das Forças Armadas também valerá para os policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal. O projeto ainda será votado pela Câmara dos Deputados antes de vir para o Senado. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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