Fusão TAM e LAN pode ameaçar o mercado brasileiro, avalia Azeredo
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL DO SENADO QUER DISCUTIR A COMPRA DA TAM PELA LAN CHILE.
LOC: PARA O SENADOR EDUARDO AZEREDO, A FUSÃO DAS DUAS EMPRESAS PODE AMEAÇAR O MERCADO AÉREO BRASILEIRO.
TÉC: O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, deve apresentar na reunião desta semana um pedido para discutir a fusão da Tam à companhia chilena Lan. Em agosto, as duas empresas anunciaram o negócio, que poderá levar até 9 meses para ter uma palavra final das autoridades brasileiras. Pelos termos do acordo, a Tam terá 13,5% da Latam, mas seguirá com 80% das ações com direito a voto na Tam Linhas Aéreas. Já a Lan vai ficar como acionista majoritária da fusão, com 24,1% da Latam. O senador Eduardo Azeredo tem dúvidas sobre o negócio, por considerá-lo uma venda da empresa brasileira. (Azeredo) O Brasil perder a sua empresa aérea, sendo vendida para o Chile, preocupa. Precisamos saber inclusive do governo qual é o encaminhamento, qual é a realidade. Trata-se de empresas privadas, mas são empresas privadas que têm concessão de linhas e que representam o brasil. quando o país faz um acordo aéreo vai liberando o número de vôos para evitar uma competição ruim, que leve à quebra de todas elas. Essa fusão precisa ser explicada. É uma fusão ou compra? Foi vendida para o Chile, significa que o Brasil ficará sem sua maior empresa aérea? Essa é a resposta que precisamos ter das autoridades responsáveis pela aviação no Brasil. (Repórter) Azeredo destacou que a legislação brasileira proíbe que empresas estrangeiras detenham mais de 20% do capital com direito a voto de uma companhia nacional. (Azeredo) A legislação prevê a posse de apenas 20% do capital. E uma legislação em modificação no Congresso prevê até 49%. Mas aparentemente o que foi anunciado como fusão causa preocupação de que o Brasil esteja perdendo o controle de sua maior empresa aérea. (Repórter) A Latam Airlines será a 11ª empresa de aviação civil do mundo em número de passageiros, e com uma receita de us$ 8,5 bilhões.
LOC: PARA O SENADOR EDUARDO AZEREDO, A FUSÃO DAS DUAS EMPRESAS PODE AMEAÇAR O MERCADO AÉREO BRASILEIRO.
TÉC: O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, deve apresentar na reunião desta semana um pedido para discutir a fusão da Tam à companhia chilena Lan. Em agosto, as duas empresas anunciaram o negócio, que poderá levar até 9 meses para ter uma palavra final das autoridades brasileiras. Pelos termos do acordo, a Tam terá 13,5% da Latam, mas seguirá com 80% das ações com direito a voto na Tam Linhas Aéreas. Já a Lan vai ficar como acionista majoritária da fusão, com 24,1% da Latam. O senador Eduardo Azeredo tem dúvidas sobre o negócio, por considerá-lo uma venda da empresa brasileira. (Azeredo) O Brasil perder a sua empresa aérea, sendo vendida para o Chile, preocupa. Precisamos saber inclusive do governo qual é o encaminhamento, qual é a realidade. Trata-se de empresas privadas, mas são empresas privadas que têm concessão de linhas e que representam o brasil. quando o país faz um acordo aéreo vai liberando o número de vôos para evitar uma competição ruim, que leve à quebra de todas elas. Essa fusão precisa ser explicada. É uma fusão ou compra? Foi vendida para o Chile, significa que o Brasil ficará sem sua maior empresa aérea? Essa é a resposta que precisamos ter das autoridades responsáveis pela aviação no Brasil. (Repórter) Azeredo destacou que a legislação brasileira proíbe que empresas estrangeiras detenham mais de 20% do capital com direito a voto de uma companhia nacional. (Azeredo) A legislação prevê a posse de apenas 20% do capital. E uma legislação em modificação no Congresso prevê até 49%. Mas aparentemente o que foi anunciado como fusão causa preocupação de que o Brasil esteja perdendo o controle de sua maior empresa aérea. (Repórter) A Latam Airlines será a 11ª empresa de aviação civil do mundo em número de passageiros, e com uma receita de us$ 8,5 bilhões.
