Ex-presidente da Vale Fábio Schvartsman falará à CPI de Brumadinho em 28 de março — Rádio Senado
CPI

Ex-presidente da Vale Fábio Schvartsman falará à CPI de Brumadinho em 28 de março

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Brumadinho remarcou para o dia 28, quinta-feira, a oitiva do ex-presidente da Vale Fábio Schvartsman. Ele se recupera de uma cirurgia e não pode vir nesta quinta-feira (21), como estava previsto. Requerimentos aprovados também convocam 29 pessoas, entre elas o diretor da Vale, Luciano Pires, ex-diretores e funcionários, e estabelece um cronograma de visitas a barragens, começando pelas de Minas Gerais. Com o compartilhamento de resultados de investigações feitas pelos Ministérios Públicos Federal e o de Minas Gerais, pela Polícia Federal e pelo Ministério de Minas e Energia, o prazo de funcionamento da CPI passará de 180 para 120 dias. Reportagem, Iara Farias Borges.

19/03/2019, 12h52 - ATUALIZADO EM 19/03/2019, 12h52
Duração de áudio: 01:46
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CPI DE BRUMADINHO ADIA PARA QUINTA-FEIRA, DIA 28, A OITIVA DO EX-PRESIDENTE DA VALE, FÁBIO SCHVARTSMAN, QUE, POR QUESTÕES DE SAÚDE, NÃO COMPARECEU À AUDIÊNCIA DESTA TERÇA. LOC: A COMISSÃO TAMBÉM APROVOU A CONVOCAÇÃO DE 29 PESSOAS, ENTRE ELAS DIRETORES, EX-DIRETORES E FUNCIONÁRIOS DA MINERADORA, E DECIDIU REDUZIR O TEMPO DAS INVESTIGAÇÕES. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. (Repórter) A Comissão Parlamentar de Inquérito de Brumadinho remarcou para o dia 28, quinta-feira, a oitiva do ex-presidente da Vale Fábio Schvartsman. Ele se recupera de uma cirurgia e não pode vir nesta quinta-feira, dia 21, como estava agendado. Outras 29 pessoas foram convocadas, entre elas o diretor da Vale, Luciano Pires, ex-diretores e funcionários. Segundo o relator da CPI, senador Carlos Viana, do PSD de Minas Gerais, eles vão explicar as circunstâncias do rompimento da barragem de rejeitos de minério da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. (Carlos Viana) “O depoimento vai nos ajudar a montar um panorama do que aconteceu, do que foi feito, do que deixou de ser feito e da cadeia de responsabilidades na Vale e na auditoria por ela contratada”. (Repórter) Para tornar as investigações mais objetivas, a CPI vai pedir o resultado de apurações sobre o desastre já feitas pelos Ministérios Públicos Federal e o de Minas Gerais, pela Polícia Federal e pelo Ministério de Minas e Energia. Com as cooperações, o prazo da CPI será reduzido de 180 para 120 dias, conforme sugeriu a senadora Selma Arruda, do PSL de Mato Grosso. A Comissão também vai pedir auxílio de especialistas: dois auditores fiscais do Tribunal de Contas da União, um delegado da Polícia Federal e um especialista em recursos minerais da Agência Nacional de Mineração. Ainda vai requerer as duas mil horas de imagens das câmeras de monitoramento da barragem B1 de Brumadinho e vai fazer visitas a barragens, começando por Minas Gerais e, na sequência, no Amapá.

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