Evento promovido pela CDH celebra o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down
Evento no Senado, promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), celebrou o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down. O senador Romário (PODE-RJ) ressaltou que as pessoas com down têm ocupado espaços em empresas, na arte, no esporte. E defendeu mais oportunidades para que esses brasileiros possam apresentar seus talentos. A reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: DANÇA, TEATRO, MÚSICA, DESFILE DE MODA E APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS MARCARAM O DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN NO SENADO.
LOC: O EVENTO FOI PROMOVIDO NESTA QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO, PELA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E VISA CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) Com o auditório Petrônio Portela do Senado lotado, a Comissão de Direitos Humanos celebrou o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down. Como explicou a contadora de histórias, escritora e professora Nyedja Gennari, a data escolhida, 21 do três, foi em razão de o portador da síndrome possuir três cromossomos no par 21, em vez de dois. O senador Romário, do Podemos do Rio de Janeiro, informou que a Organização das Nações Unidas elegeu para 2018 a reflexão sobre como as pessoas com Down podem contribuir com a comunidade. E ressaltou que elas se destacam em muitas áreas - nas empresas, no esporte, na educação e na arte. Romário também considerou “infeliz” a declaração da desembargadora, que questionou a atuação da professora potiguar Débora Seabra, portadora da síndrome de Down.
(Romário) “Como a Débora, existem no nosso país muitas pessoas que têm síndrome de Down e que podem, realmente, fazer muitas coisas que, talvez, quem não tenha nenhum tipo de deficiência imagine que essas pessoas possam. Elas têm conseguido ampliar os espaços de convivência. Como qualquer cidadão, contribuem muito com e para a nossa sociedade. Não será excluindo que ficaremos mais ricos e fortes, ao contrário, é incluindo”.
(Repórter) Uma forma de contribuir com a sociedade, disse o representante da Associação dos Familiares e Amigos do Down de Porto Alegre, Fernando Barbosa, é participar da política.
(Fernando Barbosa) “A inclusão das pessoas com síndrome de Down na política poderá tornar a sociedade mais tolerante, justa e com direitos iguais. Solicito aos senadores e deputados que aprovem leis para melhorar a inclusão das pessoas com síndrome de Down”.
(Repórter) O evento para marcar o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down contou com shows de dança, teatro, música, desfile de moda e apresentação de documentários.
RDH 37/2018
