Brasil vai às urnas escolher presidente pela 8ª vez após a ditadura — Rádio Senado
Voto direto

Brasil vai às urnas escolher presidente pela 8ª vez após a ditadura

Neste domingo, a partir das 8h, os brasileiros voltam às sessões eleitorais para eleger o presidente da República e governadores de 13 estados e do Distrito Federal. Esta é a oitava vez que que por voto direto se decide quem vai governar o país, conquista democrática que começou a ser desenhada em 1983, com o movimento Diretas Já. Além deste ano, também nas eleições de 1989, 2002, 2006 e 2010 o brasileiro foi às urnas em dois turnos.

27/10/2018, 13h00 - ATUALIZADO EM 26/10/2018, 18h02
Duração de áudio: 01:39
Alfonso Abraham

Transcrição
O BRASILEIRO VOLTA ÀS URNAS NESTE DOMINGO PARA ESCOLHER O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. SERÁ A OITAVA VEZ QUE ISSO ACONTECE APÓS O PERÍODO DE DITADURA MILITAR. REPÓRTER LARISSA BORTONI. (Repórter) Neste domingo, a partir das oito da manhã, os brasileiros voltam às sessões eleitorais para eleger o presidente da República e governadores de 13 estados e do Distrito Federal. No caso específico da Presidência, houve segundo turno nas eleições de 1989, 2002, 2006, 2010 e 2014. Nas disputas de 1994 e 1998 a decisão ocorreu no primeiro turno. Além disso, essa será a oitava vez que o Brasil vai eleger o chefe do Executivo Federal, após os anos de ditadura militar. Essa conquista democrática começou a ser desenhada em 1983, com o movimento Diretas Já. (Tancredo Neves) As eleições diretas são uma imposição da consciência democrática do nosso povo. Impedi-las é desrespeitar a nação. Impedi-las é profanar a nossa gente. Impedi-las é amesquinhar a dignidade cívica dos nossos irmãos. (Ulysses Guimarães) Sim às eleições diretas-já! (Repórter) O ex-senador Tancredo Neves e o ex-deputado Ulysses Guimarães foram alguns dos muitos que defendiam em comícios apinhados de gente a aprovação da emenda constitucional do ex-deputado Dante de Oliveira. A proposta reestabelecia ser direito do povo a escolha do presidente. A emenda acabou sendo derrotada em abril de 1984 e apenas cinco anos depois o brasileiro pôde exercer esse direito.

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