Em depoimento, ex-diretor afirma que compra de refinaria foi bom negócio
LOC: EM DEPOIMENTO À CPI DA PETROBRAS DO SENADO, EX-DIRETOR DECLARA QUE COMPRA DE REFINARIA NOS ESTADOS UNIDOS FOI UM BOM NEGÓCIO.
LOC: OUTRO DIRIGENTE DA ESTATAL NEGA A DENÚNCIA DE PAGAMENTO DE PROPINA. PARA O PRESIDENTE DA CPI, OS DEPOIMENTOS FORAM RELEVANTES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O ex-gerente-executivo internacional da Petrobras, Luis Moreira da Silva, defendeu a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos. Segundo ele, a cláusula que obrigaria a Petrobras a adquirir a outra parte da sócia Astra estava num anexo do resumo do negócio apresentado à diretoria. Apesar de declarações desfavoráveis à aquisição de Pasadena, o ex-gerente defendeu a compra por sua localização, a possibilidade do refino do petróleo pesado e o fato de a Astra atuar na área de comercialização.
(Luis) A refinaria de Pasadena, além de estar na beira do canal de chegada ao navio em Houston, estava conectada a um óleoduto que liga Houston a Nova York. Isso foi o que mais nos atraiu. Achamos interessante porque era barato, achamos interessante porque tínhamos um sócio que precisaríamos se adquiríssemos outra refinaria. REP: Já o diretor de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Arruda, negou o pagamento de US$ 139 milhões em propina por parte da SBM, empresa fornecedora de plataformas, para funcionários da estatal.
(Pedro) Com todas as ferramentas que utilizamos, não identificamos indícios de que empregados nossos pudessem ter auferido vantagem pessoal.
REPÓRTER: O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, antecipou que os depoimentos serão comparados aos documentos que deverão chegar ao Senado nos próximos dias.
(Vital) Porque você tem dois parâmetros. Um é o depoimento prestado de forma técnica e os documentos que virão ou consolidar a posição dos depoentes ou contraditar.
REPÓRTER: O próximo depoimento marcado para o dia 10 será do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro.
LOC: OUTRO DIRIGENTE DA ESTATAL NEGA A DENÚNCIA DE PAGAMENTO DE PROPINA. PARA O PRESIDENTE DA CPI, OS DEPOIMENTOS FORAM RELEVANTES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O ex-gerente-executivo internacional da Petrobras, Luis Moreira da Silva, defendeu a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos. Segundo ele, a cláusula que obrigaria a Petrobras a adquirir a outra parte da sócia Astra estava num anexo do resumo do negócio apresentado à diretoria. Apesar de declarações desfavoráveis à aquisição de Pasadena, o ex-gerente defendeu a compra por sua localização, a possibilidade do refino do petróleo pesado e o fato de a Astra atuar na área de comercialização.
(Luis) A refinaria de Pasadena, além de estar na beira do canal de chegada ao navio em Houston, estava conectada a um óleoduto que liga Houston a Nova York. Isso foi o que mais nos atraiu. Achamos interessante porque era barato, achamos interessante porque tínhamos um sócio que precisaríamos se adquiríssemos outra refinaria. REP: Já o diretor de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Arruda, negou o pagamento de US$ 139 milhões em propina por parte da SBM, empresa fornecedora de plataformas, para funcionários da estatal.
(Pedro) Com todas as ferramentas que utilizamos, não identificamos indícios de que empregados nossos pudessem ter auferido vantagem pessoal.
REPÓRTER: O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, antecipou que os depoimentos serão comparados aos documentos que deverão chegar ao Senado nos próximos dias.
(Vital) Porque você tem dois parâmetros. Um é o depoimento prestado de forma técnica e os documentos que virão ou consolidar a posição dos depoentes ou contraditar.
REPÓRTER: O próximo depoimento marcado para o dia 10 será do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro.
