Eduardo Amorim destaca que processo de impeachment está dentro da legalidade — Rádio Senado
Julgamento do Impeachment

Eduardo Amorim destaca que processo de impeachment está dentro da legalidade

29/08/2016, 22h59 - ATUALIZADO EM 29/08/2016, 22h59
Duração de áudio: 02:19
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: EDUARDO AMORIM, DO PSC DE SERGIPE, DESTACOU QUE O PROCESSO DE IMPEACHMENT ESTAVA DENTRO DA LEGALIDADE E LEMBROU A FALTA DE DIÁLOGO DE DILMA ROUSSEFF COM O CONGRESSO DURANTE SUA GESTÃO. LOC: JÁ A PRESIDENTE RESPONDEU QUE AGIU DENTRO DA LEI, E PEDIU DESCULPAS POR NÃO TER OUVIDO O CONGRESSO NACIONAL. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) O senador Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe, usou o seu tempo para destacar a legitimidade do processo de impeachment e falar de sua decepção com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele reclamou que durante a sua gestão, a presidente ignorou o diálogo com o Congresso Nacional e desrespeitou o legislativo ao editar decretos sem autorização dos parlamentares. Para Eduardo Amorim, a gestão da presidente Dilma foi marcada pelo fraco desempenho nos campos econômico e social, casos de corrupção, aumento de desemprego, queda da atividade industrial, aumento da inflação e desordem nas finanças públicas. Eduardo Amorim quis saber de que forma a presidente afastada pretende reverter a situação, caso volte ao governo: (Eduardo Amorim) Como v.exa. poderia reverter esse quadro nefasto nos pouco mais 2 anos que ainda lhe restariam? E finalmente, qual credibilidade que v.exa. ainda espera receber do povo brasileiro já que não foi possível realizar aquilo que foi prometido nos quase 6 anos de seus dois governos. (Repórter) Ao responder, Dilma Rousseff reafirmou que agiu dentro da lei. E pediu desculpas pela falta de diálogo com o Congresso Nacional. (Dilma Rousseff) “Que precisa estabelecer com o congresso um diálogo sistemático e qualificado. Então, senador, o senhor receba minhas desculpas por não ter atendido as suas expectativas quanto ao diálogo. É algo que eu tenho clareza que deve ser feito, extrema clareza mas, repito, que não é base pra nenhum crime de responsabilidade”. (Repórter) Dilma Rousseff afirmou ainda que a corrupção não começou no governo dela nem no governo Lula. Pelo contrário, foi exatamente nesses dois governos que a corrupção começou a ser investigada. Ela explicou ainda que foi o seu governo que, em 2013, propôs os instrumentos que hoje permitem a investigação e a punição de corruptos e corruptores, como o mecanismo da delação ou contribuição premiada.

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