Edson Fachin é novo relator da lava jato no STF — Rádio Senado
Lava Jato

Edson Fachin é novo relator da lava jato no STF

Ministro Edson Fachin é o novo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Fachin ficará com as atribuições que eram do ministro Teori Aavaski, que morreu em um acidente aéreo no dia 19 de janeiro. Edson Fachin foi escolhido como o novo relator da Lava Jato por sorteio entre os ministros da segunda turma do Supremo Tribunal Federal. Ele foi o último magistrado a assumir uma cadeira no Supremo, em junho de 2015, e substituiu Joaquim Barbosa.

02/02/2017, 13h12 - ATUALIZADO EM 02/02/2017, 13h32
Duração de áudio: 02:09
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Transcrição
LOC: MINISTRO EDSON FACHIN É O NOVO RELATOR DA OPERAÇÃO LAVA JATO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL LOC: ELE VAI FICAR COM AS ATRIBUIÇÕES QUE ERAM DO MINISTRO TEORI ZAVASKI, QUE MORREU EM UM ACIDENTE AÉREO NO DIA 19 DE JANEIRO. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) Edson Fachin foi escolhido como o novo relator da Lava Jato por sorteio entre os ministros da segunda turma do Supremo Tribunal Federal. Ele foi o último magistrado a assumir uma cadeira no Supremo, em junho de 2015, e substituiu Joaquim Barbosa. Ele foi professor na Universidade Federal do Paraná e sua nomeação teve o apoio da comunidade acadêmica e da bancada paranaense no Congresso Nacional. Na época do anúncio, alguns parlamentares chegaram a contestar sua nomeação por considerá-lo simpatizante de movimentos sociais, como o MST. A sabatina do ministro na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em maio de 2015, foi a primeira em que os cidadãos puderam participar com perguntas por meio do portal E-Cidadania. A sessão durou onze horas. E o indicado discorreu sobre temas polêmicos que constam na pauta do Congresso, como aborto e redução da maioridade penal. À época, Fachin definiu-se como um defensor da ordem constitucional, das instituições republicanas e democráticas, da garantia dos direitos individuais e da interdependência entre os poderes. (Edson Fachin) Consideram-me alinhado às pessoas que querem o progresso do país, sou portanto progressista nesse sentido, mas preservando o Estado, a autodeterminação dos interesses privados, da espacialidade da liberdade individual e nessa medida tenho manifestado opiniões, mas jamais inscrito ou partícipe de alguma atividade político partidária. (Repórter) Desde que tomou posse no Supremo, Fachin atuou em casos de destaque, como o processo de impeachment de Dilma Rousseff, e relatou a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o ex-presidente do senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas. O ministro integrou a comissão do Ministério da Justiça que discutiu a reforma do Poder Judiciário e atuou no Senado na elaboração do projeto do novo código civil brasileiro.

Ao vivo
00:0000:00