CRA vai debater contrabando de agrotóxicos — Rádio Senado
Audiência pública

CRA vai debater contrabando de agrotóxicos

O contrabando de agrotóxicos será tema de debate na Comissão de Agricultura. A presidente do colegiado, Soraya Thronicke (PSL-MS), propôs o debate a partir de um estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), que mapeou a operação de quadrilhas nesse mercado ilegal. A reportagem é de Marcela Diniz.

03/07/2019, 14h57 - ATUALIZADO EM 03/07/2019, 16h23
Duração de áudio: 01:38
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: O CONTRABANDO DE AGROTÓXICOS SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE AGRICULTURA DO SENADO. LOC: DE ACORDO COM A PRESIDENTE DO COLEGIADO, ESSE TIPO DE CRIME VEM CRESCENDO NO BRASIL. REPÓRTER MARCELA DINIZ. (Repórter) Um estudo intitulado “O contrabando de defensivos agrícolas no Brasil”, do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, IDESF, mapeou a operação de quadrilhas no mercado ilegal de agrotóxicos e mostrou que os produtos vindos do Paraguai podem ser comprados por 30% ou menos do preço praticado no Brasil. Na análise do material apreendido, foi detectada uma concentração de princípios ativos até 600% superior ao permitido pelas autoridades sanitárias brasileira s. Os impactos da entrada desse tipo de produto no país serão debatidos em audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado, a pedido da presidente do colegiado, a senadora Soraya Thronicke, do PSL de Mato Grosso do Sul, que também quer saber para onde o contrabando é distribuído e que medidas poderiam coibir esse tipo de crime: (Soraya Thronicke) Sua destinação e quais as medidas podemos buscar para atuar de forma eficaz para a proteção da economia e da saúde humana e do meio ambiente, também, em relação a esse crime que só cresce em nosso país. (Repórter) Para a audiência pública sobre contrabando de agrotóxicos, ainda sem data para acontecer, serão convidados representantes do IDESF, autor do estudo que motivou o debate na CRA; do Ministério da Agricultura; da indústria de defensivos; e das Polícias Federal e Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, três estados que têm sido utilizados como entrada de agroquímicos ilegais no país.

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