CRA debateu a cultura do cacau, a pesca e a produção de leite

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LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA PROMOVEU EM 2015 UMA SÉRIE DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS FORA DE BRASÍLIA. LOC: OS SENADORES DISCUTIRAM A CULTURA DO CACAU, NO PARÁ E NA BAHIA, A PESCA NO TOCANTINS, E A PRODUÇÃO DE LEITE NO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE OUTROS ASSUNTOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O primeiro debate da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária fora de Brasília foi na cidade gaúcha de Não-me-Toque, onde os senadores discutiram com produtores rurais proposta sobre emplacamento de tratores. Também no Rio Grande do Sul, estado da presidente da comissão, senadora Ana Amélia, do PP, ocorreu audiência pública sobre a produção de leite no País. Ana Amélia falou da importância do debate. (Ana Amélia) “Esse debate interessa muito a melhoria da qualidade da produção, a melhoria da renda aos produtores de leite em um estado que têm 130 mil produtores de leite espalhados num território de 90% da área do Rio grande do Sul. Isso representa 7% de toda riqueza produzida no estado e é importante para a cadeia produtiva do leite”. (REP): Outra audiência pública na região Sul aconteceu no município de Chapecó, em Santa Catarina. Os senadores debateram o sistema de defesa agropecuária. O assunto foi tema também de seminário no estado de Rondônia. A Região Norte recebeu outras duas audiências públicas da CRA. Em Tocantins, o debate foi sobre o desenvolvimento da pesca e da aquicultura e as vantagens da agricultura de baixo carbono. No Pará, os senadores discutiram a lavoura cacaueira. O cacau ainda foi tema de viagem à Bahia. A senadora Lídice da Mata, do PSB baiano, explicou na ocasião como seria a agenda da comissão. (LÍDICE) Pela manhã, a senadora Ana Amélia, presidente da comissão, esteve comigo visitando a Biofábrica, conhecendo os métodos de tecnologia novas que são aplicadas aqui no cacau para que ele possa produzir mais e melhor. E agora de tarde nós vamos ter um debate sobre outros aspectos da produção do cacau. (REP): Lídice da Mata tem um projeto de lei (PLS 93/2015) que define o percentual mínimo de 35% de cacau para que um produto seja considerado chocolate. A proposta também estabelece que o teor de cacau esteja especificado no rótulo.