Entidades da imprensa sugerem formas de combate às fake news — Rádio Senado
CPMI das Fake News

Entidades da imprensa sugerem formas de combate às fake news

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News ouve depoimentos sobre sugestões de forma de combate à disseminação de notícias falsas. Foram cinco convidados: Arnaldo Jacob, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Natália Leal, da Agência Lupa; Tainã Xavier, do portal "Aos Fatos"; Thiago Reis, do serviço "Fato ou Fake" do Portal G1; Gésio Passos, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). As informações com a repórter Raquel Teixeira.

03/12/2019, 18h03 - ATUALIZADO EM 03/12/2019, 18h27
Duração de áudio: 02:29
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, realiza oitivas decorrentes dos requerimentos nº 65, 99, 100, 105 e 155/2019.

Mesa:
vice-presidente regional Centro-Oeste da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Gésio Passos;
representante do serviço "FATO OU FAKE" do Portal G1, Thiago Reis;
relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA); 
presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA);
representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Arnaldo Cesar Ricci Jacob;
representante da Agência Lupa, Natália Levien Leal;
diretora executiva do portal "Aos Fatos", Tainã Nalon Xavier.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: CPMI DAS FAKE NEWS OUVE DEPOIMENTOS DE REPRESENTANTES DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA, DA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS E DE PORTAIS DE NOTÍCIAS. LOC: OS CONVIDADOS SUGEREM FORMAS DE COMBATER A DISSEMINAÇÃO DAS NOTÍCIAS FALSAS. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. TÉC: As técnicas de disseminação de notícias falsas estão cada vez mais modernas, com a utilização de softwares que manipulam dados de redes sociais para gerar resultados industriais, comerciais ou eleitorais, por exemplo. Como forma de combater as Fake News, a Associação Brasileira de Imprensa sugere a criação de mecanismos de apoio às instituições de pesquisa na área de comunicação digital para ajudar no acompanhamento dessas novas tecnologias. Arnaldo Jacob, da ABI, explica que essas informações equivocadas podem desestabilizar o estado democrático de direito. (JACOB) Fake News corroem a democracia e desorganiza a formação da opinião pública no país ele confunde a formação da opinião pública e de uma certa forma desestabiliza o estado democrático de direito. Rep: Para Gésio Passos, da Federação Nacional dos Jornalistas, Fenaj, o grande alvo é a credibilidade do jornalismo profissional. (PASSOS) Uma saída passa por fortalecer a democracia nos meios de comunicação, discutir a necessidade de pluralidade e diversidade dos meios, valorizar o código de ética dos jornalistas para garantir mais credibilidade, a regulamentação profissional, como forma de fortalecer o jornalismo brasileiro. Rep: A diretora do portal “Aos Fatos”, Tainã Xavier, destaca que a checagem de informações e a verificação de declarações públicas podem ser as maiores armas para combater a desinformação, integrando jornalismo e tecnologia. (XAVIER) Hoje os brasileiros se informam prioritariamente através das redes sociais, não é só mais televisão e rádio. É impossível ter checadores que consigam checar essa quantidade de informação que recebemos diariamente. Rep: Já Natália Leal, da Agência Lupa, acredita que há muitas possibilidades de verificação de discursos, utilizando como base legislações, dados públicos, pesquisas e estatísticas, mas enfatiza a necessidade de revisão de processos educacionais para que o público saiba como proceder quando recebe uma notícia. E Thiago Reis, da coluna “Fato ou Fake” do portal G1, afirma que as eleições são um desafio para o trabalho de apuração de acontecimentos ou declarações devido ao volume de mensagens circulando nos meios de comunicação, mas que existe hoje um banco de boatos pronto para consulta imediata. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.

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