PSL obstrui e CPMI das Fake News não aprova plano de trabalho — Rádio Senado
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PSL obstrui e CPMI das Fake News não aprova plano de trabalho

Parlamentares da CPMI das Fake News não conseguiram votar o plano de trabalho da comissão. Uma obstrução da bancada do PSL impediu a continuidade dos trabalhos do colegiado nesta terça-feira (17). Em obstrução, a bancada do PSL pediu votação nominal para a aprovação da ata da reunião anterior e conseguiu o encerramento da sessão. O presidente da CPMI, senador Ângelo Coronel (PSD – BA), tentará um acordo para o início dos trabalhos da Comissão.  A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.

17/09/2019, 13h37 - ATUALIZADO EM 17/09/2019, 16h38
Duração de áudio: 01:23
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News realiza reunião com 2 itens.

Mesa:
relatora da CPMI Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA);
presidente da CPMI Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

À bancada, senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: UM DEBATE ENTRE OPOSIÇÃO E GOVERNO ADIOU A VOTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DA CPMI DAS FAKE NEWS. LOC: A BANCADA DO PSL IMPEDIU O INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES DAS . A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: (Repórter) Senadores e deputados da CPMI das Fake News não votaram o plano de trabalho da deputada Lídice da Mata, do PSB da Bahia, relatora do colegiado. Em obstrução, a bancada do PSL pediu votação nominal para a aprovação da ata da reunião anterior e conseguiu o encerramento da sessão. São necessários pelo menos 17 votos no painel eletrônico entre os 32 integrantes da comissão para aprovação da ata. Apenas 13 parlamentares votaram. O presidente da CPMI, senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, tentará um acordo para o início dos trabalhos da Comissão: (Ângelo Coronel) Nós estamos tentando fazer um acordo para que os pontos comuns a gente possa ter uma pauta única e votar. E os pontos polêmicos, principalmente nessa parte eleitoral de quem errou, não errou, usou fake ou não usou fake, depreciou alguém, vai pro voto. (Repórter) Para o deputado Filipe Barros, do PSL do Paraná, a extensão do assunto da CPMI prejudica os trabalhos do colegiado: (Barros - 18”): Se os parlamentares toparem em investigar deepweb, cyberbullying, crianças que são instigadas a praticar crime através da internet, sem problema algum, isso merece ser investigado, mas nós estamos percebendo que, simplesmente colocaram isso como um pretexto para criar a CPMI (Repórter) A próxima reunião da Comissão está marcada para terça-feira, 24 de setembro. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende. PROJETO: Plano de Trabalho CPMI http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento/download/ef132f3d-498f-4c3f-9a7e-db29483c71fc

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