CPI dos Supersalários depende de indicação de líderes partidários para ser instalada

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LOC: PEDIDA PELO SENADOR RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS, A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO IRÁ INVESTIGAR O PAGAMENTO DE SALÁRIOS ACIMA DO TETO CONSTITUCIONAL PARA SERVIDORES E EMPREGADOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O primeiro passo já foi dado: a leitura do requerimento no Plenário. Agora, a CPI dos Supersalários depende da apresentação dos integrantes pelos líderes partidários do Senado para entrar em funcionamento. O senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, defendeu a investigação ao lembrar que não é justo que no momento que o Congresso aprova uma série de medidas que mexem com as normas trabalhistas, ele se omita em relação aos supersalários. (Renan Calheiros) Reforma justa seria uma reforma que retirasse privilégios. E os há, senhoras e senhores, demais neste País; são privilégios inconcebíveis. Os supersalários pagos com dinheiro público são o exemplo mais ostensivo e ofensivo à cidadania no Brasil. (Repórter) Renan Calheiros destaca no pedido de criação da CPI que o Senado já aprovou três projetos de lei para acabar com os supersalários. Eles surgiram de uma comissão especial sobre o tema. Mas as propostas estão paradas na Câmara dos Deputados. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, aproveitou a leitura do requerimento de criação da CPI para ressaltar que o Senado já corta os salários que extrapolam o teto constitucional, de 33 mil e 700 reais - a remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal. A comissão parlamentar de inquérito também vai estudar a possibilidade de restituição dos valores recebidos a mais pelos servidores que têm supersalários. Requerimento n° 815, de 2017