CPI do Futebol deve ouvir Marco Polo Del Nero nesta quarta-feira — Rádio Senado
Investigações

CPI do Futebol deve ouvir Marco Polo Del Nero nesta quarta-feira

08/12/2015, 18h55 - ATUALIZADO EM 08/12/2015, 18h55
Duração de áudio: 01:47
Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo Del Nero, concede entrevista.

Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
Jane de Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: FOI ADIADA PARA AMANHÃ A VINDA DO PRESIDENTE LICENCIADO DA CBF MARCO POLO DEL NERO À CPI DO FUTEBOL. LOC: MAIS DETALHES COM A REPÓRTER CÍNTHIA BISPO. (Repórter) Marco Polo Del Nero foi convidado para dar esclarecimentos sobre irregularidades nos contratos de jogos da seleção brasileira organizados pela CBF. E ainda sobre possíveis irregularidades na realização da Copa do Mundo e da Copa das Confederações. Del Nero tinha sido convidado a depor na CPI nessa terça-feira, mas o mandatário não respondeu aos convites do colegiado. O dirigente já teve a quebra de sigilo bancário e telefônico aprovada pela CPI e, para o vice-presidente do colegiado, senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, se forem comprovadas irregularidades, o mandatário deve responder judicialmente. (Paulo Bauer) Primeiro precisamos ver o que cada um movimentou de recursos financeiros, o que teve de aquisição patrimonial, o efetivamente justificou para a Receita Federal. O que é dinheiro limpo e o que é dinheiro escondido. Se ficar comprovado isso, as medidas serão adotadas e recomendadas ao Judiciário na proporção da grandeza e da ilegalidade dos procedimentos. (Repórter) Os senadores podem votar ainda 18 requerimentos referentes a quebras de sigilos bancários e telefônicos de empresas que mantinham contrato com a Confederação Brasileira de Futebol. Outro requerimento na pauta, apresentado pelo presidente da CPI, Senador Romário, do PSB do Rio de Janeiro, pede a convocação de Marco Polo Del Nero, o que garantiria seu comparecimento à Comissão. Marco Polo Del Nero já pediu ao Supremo Tribunal Federal para ficar em silêncio durante um possível depoimento na CPI, além de um pedido de habeas corpus para não ser preso durante o depoimento na Comissão. O Supremo negou os pedidos.

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