CPI de Brumadinho depende apenas da indicações dos líderes para ser instalada — Rádio Senado
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CPI de Brumadinho depende apenas da indicações dos líderes para ser instalada

Após ler o requerimento de criação da CPI de Brumadinho, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), solicitou aos líderes que indiquem os 11 titulares e 7 suplentes que vão investigar o rompimento da barragem da mina do Feijão operada pela empresa Vale. Um dos autores do pedido, senador Carlos Viana (PSD-MG), explicou que a CPI não vai competir com o Ministério Público nem com a Polícia Civil porque vai priorizar mudanças na legislação.

12/02/2019, 21h18 - ATUALIZADO EM 13/02/2019, 10h45
Duração de áudio: 01:56
portal.brumadinho.mg.gov.br

Transcrição
LOC: A CPI DE BRUMADINHO DEPENDE APENAS DA INDICAÇÕES DOS LÍDERES PARA SER INSTALADA. LOC: RESPONSÁVEIS PELA COMISSÃO, SENADORES DEFENDEM UM ENFOQUE NA MUDANÇA DA LEGISLAÇÃO ATUAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Menos de uma semana depois de apresentado, o requerimento de criação da CPI de Brumadinho foi lido no Plenário. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre do Democratas do Amapá, já solicitou aos líderes que indiquem os 11 titulares e 7 suplentes que vão investigar o rompimento da barragem da mina do Feijão operada pela empresa Vale. Um dos autores do pedido, senador Carlos Viana, do PSD de Minas Gerais, explicou que a CPI tentará buscar os responsáveis pela tragédia e pelos laudos técnicos e as falhas do Poder Público. Segundo ele, a CPI não vai competir com o Ministério Público nem com a Polícia Civil porque vai priorizar mudanças na legislação. (Carlos Vieira): Mas a nossa preocupação primeiro aqui é mudar a legislação. Posso antecipar para vocês que a criação da Agência Nacional de Mineração, por exemplo, ela não atendeu ao que o Brasil precisa. A agência não tem servidores, a agência não pode contratar laudos terceirizados, a agência é obrigada a fazer fiscalização somente com o número de servidores que ela tem, que são poucos. Essa mudança na legislação é o principal caminho da CPI das Barragens. REP: Outro defensor da CPI, senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, assegurou que as investigações vão avançar ao contrário do que ocorreu em 2015, quando da tragédia na cidade mineira de Mariana. (Otto) Na época de Mariana, no final do ano de 2015, nós vivíamos aqui um momento muito conturbado da vida nacional com aquele processo de cassação ou não das denúncia da presidente Dilma. Houve muita dificuldade dentro do próprio Senado Federal e alguns parlamentares não tiveram assim a vontade, a decisão de fazer essa Comissão Parlamentar de Inquérito. Nós estamos vivendo um momento novo agora e acho que esse momento agora é o momento para se investigar. (REP): A CPI terá seis meses de funcionamento. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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