CPI da Previdência deve ser prorrogada até dezembro
Transcrição
LOC: A CPI DA PREVIDÊNCIA DEVERÁ SER PRORROGADA ATÉ DEZEMBRO.
LOC: O SENADOR PAULO PAIM, DO PT GAÚCHO, PRESIDENTE DA COMISSÃO, ANUNCIOU JÁ TER ASSINATURAS SUFICIENTES PARA O PEDIDO DE PRORROGAÇÃO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O presidente da CPI da Previdência, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirma já estar com mais de 40 assinaturas de apoio para solicitar a prorrogação dos trabalhos da CPI até dezembro deste ano. Pelo pedido original, a CPI deve se encerrar agora em setembro. Entretanto, dado ao grande número de material recebido e às novas audiências públicas previstas, há a necessidade de mais tempo para a comissão, como explicou o senador Paim:
(Paulo Paim) Já conseguimos mais de 40 assinaturas. Estamos chegando próximos aí, de 50 assinaturas. E é semelhante àquilo que fizemos no primeiro momento. Estamos indo bem. A CPI será prorrogada. Ela ia terminar em setembro, vai terminar lá por dezembro. E nós, com esses documentos que recebemos, com mais de 300 requerimentos aprovados, encaminhados e os documentos estão chegando em massa. Foram ouvidas mais de 100 pessoas. Foram 22, ou 23 audiências públicas.
(Repórter) A CPI da Previdência estava prevista para se encerrar em 9 de setembro. Mas, seus membros decidiram solicitar a prorrogação devido à enorme quantidade de informações recebidas sobre sonegação de impostos e contribuições previdenciárias. Paulo Paim afirma que o novo prazo será muito benéfico à discussão sobre a existência ou não de déficit na Seguridade Social:
(Paulo Paim) A CPI vai muito bem. Nós vamos ter o confronto de dados, documentos e até de convidados agora no segundo semestre. E por incrível que pareça, se fosse num governo sério e nós tivéssemos o respaldo devido, mas nós vamos avançar nessa linha... A previdência é um escândalo muito maior que a Lava Jato. Vamos cobrar. Vamos pra cima, porque a gente chama essa CPI da verdade.
(Repórter) Ao longo do primeiro semestre, a CPI da Previdência apurou que o Sistema de Seguridade Social possui não duas, mas cinco fontes constitucionais de contribuições e que matematicamente não poderia estar em déficit.