Congresso começa a analisar MP que permite a venda de partes da Caixa — Rádio Senado
Medida Provisória

Congresso começa a analisar MP que permite a venda de partes da Caixa

Congresso Nacional começa a analisar medida provisória (MP 995/2020) que autoriza a venda de partes da Caixa Econômica Federal. Governo diz que banco poderá negociar esses ativos pelo preço de mercado. A autorização valeria até o final de 2021. Mas para o senador Paulo Paim (PT-RS), a MP na prática significa a privatização da Caixa. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

11/08/2020, 17h07 - ATUALIZADO EM 11/08/2020, 17h17
Duração de áudio: 01:22
Sede da Caixa em Brasília.
Leonardo Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: CONGRESSO NACIONAL COMEÇA A ANALISAR MEDIDA PROVISÓRIA QUE AUTORIZA A VENDA DE PARTES DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL. LOC: GOVERNO DIZ QUE BANCO PODERÁ NEGOCIAR ESSES ATIVOS PELO PREÇO DE MERCADO E NÃO APENAS PELO VALOR PATRIMONIAL, BEM INFERIOR, E AUTORIZAÇÃO VALERIA ATÉ O FINAL DE 2021. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: Para o governo, alguns segmentos de atuação da Caixa e de suas subsidiárias são bastante valorizados no mercado, como seguros e cartão de crédito. E, antes que a estatal perca competitividade, seria mais vantajoso passar a exploração desses setores para a iniciativa privada. Na prática, segundo o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, isso significa um passo na privatização do banco. (Paim): A Caixa corre o risco de ser desmembrada e privatizada aos pedaços. Isso é delicado. (Repórter): Paim já apresentou quatro emendas à emepê para assegurar que esse desmembramento passe pelo crivo do Poder Legislativo. (Paim): O que eu busco: Impedir que as subsidiárias sejam privatizadas sem autorização do Congresso. Outra. Obrigar que todas as subsidiárias criadas para atuar no projeto social da Caixa sejam igualmente empresas públicas, preservando assim a sua natureza. (Repórter): A medida provisória permite que a Caixa crie ou reorganize sociedades em ações de desinvestimento sem a prévia autorização do Parlamento até dezembro do ano que vem. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. MP 995/20

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