Confederações patronais divergem sobre volta da CPMF na Comissão Mista da Reforma Tributária — Rádio Senado
Reforma Tributária

Confederações patronais divergem sobre volta da CPMF na Comissão Mista da Reforma Tributária

Confederações patronais pedem reforma tributária ampla, mas divergem sobre pontos como a volta da CPMF.  O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) disse considerar difícil a volta do imposto, mas que é dever do Parlamento discutir. As entidades participaram nesta quarta-feira (2) da sexta audiência pública da Comissão Mista da Reforma Tributária. A reportagem é de Bruno Lourenço.

PEC 110/19
PEC 45/19
PL 3887/20


02/09/2020, 17h00 - ATUALIZADO EM 02/09/2020, 17h00
Duração de áudio: 02:01
Reprodução da Comissão de Reforma Tributária, transmitida pela TV Senado. A imagem mostra uma geral da tela da TV com as participantes em videoconferência.
Reprodução / TV Senado

Transcrição
LOC: CONFEDERAÇÕES PATRONAIS PEDEM REFORMA TRIBUTÁRIA AMPLA, MAS DIVERGEM SOBRE PONTOS COMO A VOLTA DA CPMF. LOC: AS ENTIDADES PARTICIPARAM NESTA QUARTA-FEIRA DA SEXTA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO MISTA DA REFORMA TRIBUTÁRIA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O presidente da Confederação Nacional de Saúde, Breno Monteiro, destacou a importância do sistema privado na pandemia e defendeu um tratamento tributário diferenciado como acontece em quase todo o mundo, segundo ele. O presidente da Confederação Nacional do Transporte, Vander Costa, pediu que o combustível não seja taxado da mesma forma que cigarros e bebidas alcóolicas. Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson de Andrade, pediu uma reforma envolvendo os impostos federais, estaduais e municipais, sem aumento da arrecadação. E criticou novos tributos. (Robson): Somos contra completamente contra a criação de novos impostos. Principalmente o imposto sobre transações financeiras. (Repórter): O vice-presidente da Confederação Nacional de Serviços, Luigi Nesse, por outro lado, defendeu um imposto nos moldes da antiga CPMF. (Luigi): Nesse momento temos que botar todas as cartas na mesa. Se não colocarmos as cartas na mesa não estamos sendo honestos pro Brasil e pros empresários e especialmente pro legislador. (Repórter): O deputado Hildo Rocha, do MDB do Maranhão, disse considerar difícil a volta do imposto, mas é dever do parlamento discutir. (Hildo): Praticamente o Congresso já rechaçou que é a volta da cpmf. Mas o Congresso disse que nunca ia deixar de debater. Mas aprovar é outra coisa. (Repórter): A proposta da Confederação Nacional de Serviços é de substituir as contribuições patronais à Previdência, Incra e Salário Educação, e reduzir a parcela dos trabalhadores para o INSS para algo entre 5 a 8% de acordo com a faixa salarial. A nova tributação teria alíquota de 0,81% sobre os saques, não incidiria sobre os depósitos, poupanças e aplicações financeiras. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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