Comissão Mista de Mudanças Climáticas discutiu obrigações do Brasil no Acordo de Paris — Rádio Senado
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Comissão Mista de Mudanças Climáticas discutiu obrigações do Brasil no Acordo de Paris

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) debateu sobre o papel do Congresso Nacional no cumprimento do Acordo de Paris, que trata sobre a diminuição do aquecimento global e a limitação do aumento da temperatura mundial em 2ºC, até o ano de 2100. Algumas propostas apresentadas foram o investimento no RenovaBio, ações para minimizar incêndios florestais e intensificação da produtividade da pecuária.

13/06/2018, 18h48 - ATUALIZADO EM 14/06/2018, 08h10
Duração de áudio: 01:24
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) realiza audiência pública para tratar sobre "Proposta de implementação da contribuição brasileira: o papel fundamental do Congresso Nacional."

Mesa:
subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho;
coordenador-executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC), Alfredo Sirkis;
presidente da CMMC, deputado Sergio Souza (MDB-PR);
relator da CMMC, senador Jorge Viana (PT-AC);
diretora Substituta do Departamento de Políticas em Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Alexandra Albuquerque Maciel.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO MISTA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DISCUTIU O PAPEL DO CONGRESSO NACIONAL NO CUMPRIMENTO DO ACORDO DE PARIS, FIRMADO EM 2015. LOC: O ACORDO TRATA SOBRE O COMPROMISSO DE PAÍSES PARA DIMINUIR A EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA. REPÓRTER LAÍSA LOPES. TÉC: Segundo dados da Organização das Nações Unidas, o Brasil está entre os dez maiores emissores mundiais de gases poluentes, e segundo o relator da comissão, senador Jorge Viana, do PT do Acre, os desafios para mudar esse quadro são grandes. (Jorge Viana) Um consenso da comunidade científica é que a mudança no clima é em função do modelo de produção de consumo que nós adotamos no planeta. E, diante desse consenso só tem uma maneira, não é mais discutir se vai ter ou não mudança, é em quantos graus nós seremos capazes de estancar esse aumento da temperatura do planeta, e em que tempo e em que custos. (Repórter) A responsabilidade do Brasil, assinada na Contribuição Nacionalmente Determinada, iNDC, é a diminuição do aquecimento global e a limitação do aumento da temperatura mundial em 2 graus Celsius, até o ano de 2100. Mas para o representante do Observatório do Clima, Cláudio Ângelo, o País pode não conseguir cumprir o Acordo de Paris por não ter cumprido acordos anteriores da iNDC. (Cláudio Angelo) Não está equacionado como cumpriremos o iNDC em termos de recursos de investimento para tanto. E não está equacionado de onde virão os recursos para fazer aquilo que o governo tem que fazer, só o governo pode fazer, que é a questão do comando e controle da fiscalização. (Repórter) O senador Jorge Viana destacou ainda que o compromisso para reduzir a emissão de gases poluentes deve ser assumido por todos os países do mundo. Da Rádio Senado, Laísa Lopes.

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