Comissão decide convocar Cachoeira novamente em junho
LOC: DIANTE DO SILÊNCIO DE CACHOEIRA NA CPI, INTEGRANTES DA COMISSÃO DECIDIRAM CONVOCÁ-LO NOVAMENTE EM JUNHO.
LOC: DEPUTADOS E SENADORES CONTAM COM OUTROS MEIOS PARA DAR CONTINUIDADE ÀS INVESTIGAÇÕES DO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO, COMO INFORMA A REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Como previsto, o contraventor Carlos Ramos não respondeu às perguntas dos integrantes da CPI do Cachoeira. Durante duas horas e meia de depoimento, o bicheiro disse que só vai falar depois de ouvido pelo juiz responsável pelo caso na 11ª Vara Federal.
(Carlos Cachoeira) Constitucionalmente fui advertido a não dizer nada e não falarei nada aqui. Somente após a audiência que teremos com o juiz, se por ventura achar que eu deva contribuir, pode me chamar que virei para falar.
(Repórter) Na tentativa de ouvirem o contraventor, os integrantes da CPI sugeriram uma sessão secreta e ainda mencionaram a delação premiada. Mesmo assim, Cachoeira evocou o direito constitucional de não produzir provas contra ele mesmo. O relator, deputado Odair Cunha do PT mineiro, tinha uma lista com mais de 130 perguntas para fazer. Mas diante da negativa do bicheiro de prestar esclarecimentos, ele sugeriu que a sessão fosse encerrada, o que depois foi acatado pelo Plenário. Odair Cunha reiterou, no entanto, que a CPI vai tentar ouvir o contraventor novamente.
(Odair Cunha) Não se pode esperar que um chefe de quadrilha, um bandido bem informado e bem orientado pelos seus advogados um depoimento que colabore com a investigação que o incrimina. Nossa expectativa é que, como ele mesmo disse, numa próxima oitiva, ele pode colaborar com o nosso trabalho.
(Repórter) O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, declarou que a Comissão vai se preparar para o próximo depoimento de Cachoeira.
(Vital do Rêgo) Não vamos convocá-lo simplesmente por um interesse de reconvocá-lo. Vamos receber os resultados da audiência de instrução do julgamento. Ao fazer essa análise, vamos reconvocar o acusado.
(Repórter) Mas o advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, negou que haja um acordo para que seu cliente volte à CPI.
(Márcio Thomaz Bastos) Estamos pedindo a anulação das provas colhidas nessas Operações porque não foram colhidas de acordo com a lei. Vamos esperar o pronunciamento da Justiça.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá lembrou que a CPI dispõe de outros meios para investigar o esquema de Cachoeira.
(Randolfe Rodrigues) Se depoimento fosse o único mecanismo que uma CPI poderia dispor para funcionar, CPIs estariam fadadas sempre ao fracasso. Os fatos novos da CPI estarão na convocação dos governadores, na quebra de sigilo da empresa Delta e na convocação do Sr. Cavendish.
(Repórter) Nesta quinta-feira, a CPI vai ouvir três envolvidos no esquema de corrupção de Cachoeira: Idalberto de Araújo, Jairo Martins e Wladmir Garcez.
LOC: DEPUTADOS E SENADORES CONTAM COM OUTROS MEIOS PARA DAR CONTINUIDADE ÀS INVESTIGAÇÕES DO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO, COMO INFORMA A REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Como previsto, o contraventor Carlos Ramos não respondeu às perguntas dos integrantes da CPI do Cachoeira. Durante duas horas e meia de depoimento, o bicheiro disse que só vai falar depois de ouvido pelo juiz responsável pelo caso na 11ª Vara Federal.
(Carlos Cachoeira) Constitucionalmente fui advertido a não dizer nada e não falarei nada aqui. Somente após a audiência que teremos com o juiz, se por ventura achar que eu deva contribuir, pode me chamar que virei para falar.
(Repórter) Na tentativa de ouvirem o contraventor, os integrantes da CPI sugeriram uma sessão secreta e ainda mencionaram a delação premiada. Mesmo assim, Cachoeira evocou o direito constitucional de não produzir provas contra ele mesmo. O relator, deputado Odair Cunha do PT mineiro, tinha uma lista com mais de 130 perguntas para fazer. Mas diante da negativa do bicheiro de prestar esclarecimentos, ele sugeriu que a sessão fosse encerrada, o que depois foi acatado pelo Plenário. Odair Cunha reiterou, no entanto, que a CPI vai tentar ouvir o contraventor novamente.
(Odair Cunha) Não se pode esperar que um chefe de quadrilha, um bandido bem informado e bem orientado pelos seus advogados um depoimento que colabore com a investigação que o incrimina. Nossa expectativa é que, como ele mesmo disse, numa próxima oitiva, ele pode colaborar com o nosso trabalho.
(Repórter) O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, declarou que a Comissão vai se preparar para o próximo depoimento de Cachoeira.
(Vital do Rêgo) Não vamos convocá-lo simplesmente por um interesse de reconvocá-lo. Vamos receber os resultados da audiência de instrução do julgamento. Ao fazer essa análise, vamos reconvocar o acusado.
(Repórter) Mas o advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, negou que haja um acordo para que seu cliente volte à CPI.
(Márcio Thomaz Bastos) Estamos pedindo a anulação das provas colhidas nessas Operações porque não foram colhidas de acordo com a lei. Vamos esperar o pronunciamento da Justiça.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá lembrou que a CPI dispõe de outros meios para investigar o esquema de Cachoeira.
(Randolfe Rodrigues) Se depoimento fosse o único mecanismo que uma CPI poderia dispor para funcionar, CPIs estariam fadadas sempre ao fracasso. Os fatos novos da CPI estarão na convocação dos governadores, na quebra de sigilo da empresa Delta e na convocação do Sr. Cavendish.
(Repórter) Nesta quinta-feira, a CPI vai ouvir três envolvidos no esquema de corrupção de Cachoeira: Idalberto de Araújo, Jairo Martins e Wladmir Garcez.
