Chega ao Senado projeto que prevê ações emergenciais para o esporte durante a pandemia — Rádio Senado
Covid-19

Chega ao Senado projeto que prevê ações emergenciais para o esporte durante a pandemia

 O Senado vai analisar a proposta que destina R$ 1,6 bilhão a ações emergenciais para o setor esportivo, afetado por causa da pandemia de covid-19. O texto, já aprovado pela Câmara, prevê o pagamento de auxílio para atletas e profissionais do setor, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial os pequenos. Profissionais do setor esportivo terão direito a três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. As informações com o repórter Pedro Pincer, da Rádio Senado.

17/07/2020, 16h16 - ATUALIZADO EM 17/07/2020, 16h16
Duração de áudio: 02:18
Jogador do Fluminense avança com a bola enquanto jogador do Flamengo tenta fazer falta, entrando de carrinho. Ao fundo, outro jogador do Flamengo acompanha a jogada. A imagem mostra ainda as arquibancadas do Maracanã vazias, seguindo o protocolo para Covid-19 que proíbe partidas de futebol com torcida durante a pandemia.
Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C

Transcrição
LOC: JÁ CHEGOU AO SENADO O PROJETO QUE PREVÊ AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O ESPORTE DURANTE A PANDEMIA. LOC: MEDIDAS INCLUEM AUXÍLIO PARA ATLETAS, RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS DE ENTIDADES E LINHAS DE CRÉDITO PARA EMPRESAS DO SETOR. REPÓRTER PEDRO PINCER: TÉC: A proposta aprovada pelos deputados destina R$ 1,6 bilhão a ações emergenciais para o setor esportivo, afetado por causa da pandemia de covid-19. O texto prevê o pagamento de auxílio para atletas e profissionais do setor, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial os pequenos. Profissionais do setor esportivo terão direito a três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. A senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal, que ganhou duas medalhas olímpicas no vôlei, elogiou o trabalho dos deputados Felipe Carreras, do PSB de Pernambuco, autor, e Alexandre Frota, do PSDB de São Paulo, relator do projeto. Ela destacou que aprovação da iniciativa é importante para o setor em tempos de pandemia e que os benefícios não são restritos aos atletas. (Leila Barros) O esporte amador também, as arbitragens, mesários, bandeirinhas, os profissionais da educação física, os fisioterapeutas, muitos profissionais, aqueles que cuidam das estruturas, que preparam todo o palco para o atleta entrar e desenvolver o seu trabalho. (REP): Para receber o auxílio, os profissionais devem comprovar atuação na área esportiva nos 24 meses anteriores à lei, não ter emprego formal ativo e ter renda per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários. Quem recebe aposentadoria, seguro-desemprego, Bolsa-Atleta ou já recebeu o benefício emergencial não poderá receber o auxílio. Para o deputado federal Luiz Lima, do PSL do Rio de Janeiro, que foi nadador em duas olimpíadas, o socorro ao esporte não pode ser prejudicado por questões políticas. (Luiz Lima) É uma política pública suprapartidária e é muito importante dividir disputa política, autor de partido diferente, relator de partido diferente, mas o projeto é benéfico para a sociedade. (REP) A proposta prevê ainda linhas de crédito para pessoas físicas, e micro e pequenas empresas do setor, para fomento de atividades e aquisição de equipamentos, e haverá condições especiais para renegociação de débitos. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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