Chega ao Senado aumento de pena para estelionato em redes sociais — Rádio Senado
Proposta

Chega ao Senado aumento de pena para estelionato em redes sociais

O crime de estelionato pode ter a pena aumentada se for praticado por meio de redes sociais, por funcionários públicos ou presidiários. É o que diz projeto de lei (PL 2068/2020) que foi aprovado na Câmara dos Deputados e chega para a análise do Senado. A proposta aumenta a pena em um terço nessas situações. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

10/08/2020, 18h05 - ATUALIZADO EM 10/08/2020, 19h37
Duração de áudio: 01:56
Tela de celular com sms de possível golpe.
Foto: Polícia Civil de Rondônia

Transcrição
LOC: O CRIME DE ESTELIONATO PODE TER A PENA AUMENTADA SE FOR PRATICADO POR MEIO DE REDES SOCIAIS, POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICO OU PRESIDIÁRIOS. LOC: É O QUE DIZ PROJETO DE LEI QUE FOI APROVADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS E CHEGA PARA A ANÁLISE DO SENADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: A proposta aumenta em um terço a pena do famoso um-sete-um, o estelionato, se o crime for cometido por meio das redes sociais ou se praticado dentro de presídio - golpes que tiveram aumento significativo durante a pandemia. O whatsapp tem sido bastante utilizado para roubar dados pessoais e vender produtos inexistentes ou ineficientes, por exemplo. Criminosos conseguem ter acesso ao auxílio emergencial de quem realmente precisa e vendem curas milagrosas para a covid-19. Há ainda o caso de servidores públicos que se aproveitam do cargo para enganar cidadãos e empresas ou de bandidos que se passam por médicos, enfermeiros, funcionários públicos para aplicar os golpes. Em entrevista ao programa Conexão Senado, Márcio Coimbra, diretor-executivo do Interlegis, órgão do Senado que promove a modernização de casas legislativas do país, alertou para uma ação de estelionato feita em nome de um funcionário do Senado contra a Câmara de Manicoré, no Amazonas. (Márcio): Uma pessoa entrou em contato com o presidente da Câmara se identificando como pessoa do Senado, do Interlegis pedindo um depósito de dois mil reais na conta por conta de um pagamento por uma doação do Senado, uma contrapartida para uma doação do senado para 15 tablets, 15 notebooks, 2 caixas acústicas, 15 microfones sem fio e um Datashow. (Repórter): Essas situações de estelionato envolvendo funcionários públicos ou pessoas se passando por servidores também é agravada em um terço pelo projeto aprovado na Câmara dos Deputados e que chega agora para a análise do Senado. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. PL 2068/20

Ao vivo
00:0000:00