CDR debate aplicação das leis de saneamento básico e resíduos sólidos — Rádio Senado
Desenvolvimento Regional

CDR debate aplicação das leis de saneamento básico e resíduos sólidos

05/11/2015, 18h03 - ATUALIZADO EM 05/11/2015, 18h03
Duração de áudio: 01:41
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza segunda audiência pública que integra o Plano de Trabalho de Avaliação do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), em atendimento ao artigo 96-B do RISF. 

Mesa (E/D): 
representante da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental, Bartiria Perpétua Lima da Costa; 
superintendente de Planejamento Integrado da Sabesp, Dante Ragazzi Pauli; 
presidente da CDR, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP); 
coordenador de Estudos Setoriais Urbano (Dirur/Ipea), Ernesto Galindo; 
assessor de Planejamento da Caesb, Marcelo Teixeira; 
presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), Aparecido Hojaij 

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS PARTICIPANTES DA TERCEIRA AUDIÊNCIA PUBLICA DA CDR PARA AVALIAR O PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO PEDIRAM MAIS AGILIDADE NAS LICENÇAS AMBIENTAIS DAS OBRAS DE SANEAMENTO E ATERROS SANITÁRIOS. LOC. NA OPINIÃO DELES, A DEMORA DAS OBRAS É UM DOS GARGALOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO PLANO NACIONAL. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS: (Repórter) A terceira audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo para avaliar o plano nacional de saneamento básico discutiu a aplicação das leis de saneamento básico e resíduos sólidos. Os participantes falaram dos avanços e dos gargalos do setor. Para o senador José Medeiros, do PPS de Mato Grosso, o saneamento é essencial para garantir o futuro de uma comunidade. (José Medeiros) “A cidade de Cáceres no Mato Grosso por exemplo. A cidade totalmente turística, nós temos ali uma riqueza imensa que é o rio Paraguai. serve para pesca, turismo, navegação. Mas visitando recentemente, eu vi um enorme duto entrando pra dentro do rio, eu perguntei o que era aquilo e fui informado que era o esgoto. Todo o esgoto da cidade, ele é levado in natura para dentro do rio Paraguai”. (Repórter) O representante o Instituto Trata Brasil, Edison Carlos, sugeriu que melhorias na gestão dos recursos destinados ao plano e que o governo estude formas de dar mais rapidez às licenças ambientais para evitar atrasos nas obras de saneamento. (Edison Carlos) “Estamos falando de uma estrutura ridiculamente atrasada no Brasil. E a gente precisa encontrar uma forma de andar mais rápido. A gente não precisa ter essa espécie de gargalo no século 21. Aperfeiçoar os mecanismos de regulação. Fundamental que os municípios consigam ter esses sistemas de regulação e valorizar o saneamento na sociedade”. (Repórter) Entre outras sugestões, os participantes da audiência pública pediram mais campanhas de valorização do saneamento, como aquelas voltadas para a redução do desperdício de água e o fim do descarte de lixo nas ruas.

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