Dia de Enfrentamento à LGBTIfobia será tema de audiência pública — Rádio Senado
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Dia de Enfrentamento à LGBTIfobia será tema de audiência pública

O Dia Internacional de Enfrentamento à LGBTIfobia é 17 de maio porque foi nesse dia, em 1990, que a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da lista da CID, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. Este ano, um dia antes da data, a Comissão de Direitos Humanos do Senado promoverá audiência pública sobre o combate aos crimes contra LGBTI’s. O pedido partiu do presidente do colegiado, Paulo Paim (PT-RS).

28/02/2019, 12h45 - ATUALIZADO EM 28/02/2019, 13h26
Duração de áudio: 02:04
closeup of two caucasian men holding hands with a rainbow-patterned wristban on their wrists
nito100/istockphoto

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO FARÁ UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O DIA INTERNACIONAL DE ENFRENTAMENTO À LGBTIFOBIA. LOC: SENADORES ESTÃO PREOCUPADOS COM OS CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS, TRAVESTIS E PESSOAS TRANS. REPORTAGEM É DE MARCELA DINIZ. (Repórter) O Dia Internacional de Enfrentamento à LGBTIfobia é 17 de maio porque foi nesse dia, em 1990, que a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da lista da CID, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. Deixar para trás a noção de que gostar de alguém do mesmo sexo é doença foi um primeiro passo para que o assunto fosse debatido a partir de um ponto de vista mais tolerante, afinal, com doença, não tem conversa: doença é um mal que precisa ser eliminado; mas a orientação sexual, não, que passa a ser entendida como parte integrante do todo que uma pessoa é. A Comissão de Direitos Humanos do Senado vai promover, em 16 de maio, um debate em alusão ao Dia Internacional de Enfrentamento à violência contra LGBTI’s. O pedido partiu do presidente do colegiado, Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul: (Paulo Paim) O movimento LGBT nos procurou para que a gente faça uma audiência para debater a situação deles no Brasil. Todos nós sabemos que centenas e centenas são assassinatos todo o ano no Brasil. A violência é algo absurdo e eu achei mais do que justo que a gente possa, nesse dia, fazer um debate aqui, de forma irmanada, eu diria, de senadores e senadoras, sobre a situação da comunidade lgbti. (Repórter) Para a senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal, é importante dar visibilidade ao tema da LGBTIfobia: (Leila Barros) Um tema sensível que é pouco discutido nesse governo e que nós não podemos nos furtar sobre essa questão de como essa comunidade lgbt vem sendo tratada nesse governo. (Repórter) No ano passado, o dia 17 de maio foi marcado pela assinatura do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica. O documento propunha a ação conjunta da União e dos estados para prevenção e punição de autores de crimes motivados por ódio homo ou transfóbico.

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