Combate à discriminação contra LGBTI é tema de debate no Senado — Rádio Senado
Audiência pública

Combate à discriminação contra LGBTI é tema de debate no Senado

Comissão de Direitos Humanos realizou audiência pública para discutir o preconceito contra a população LGBTI. A audiência marca a comemoração do Dia Internacional de Enfrentamento à LGBTIfobia comemorado no dia 17 de maio.

16/05/2019, 16h21 - ATUALIZADO EM 16/05/2019, 17h11
Duração de áudio: 02:14
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública para tratar sobre: "O Dia Internacional de Enfrentamento à LGBTIfobia".

Faixa: "#LGBTIFOBIAECRIMESIM #CRIMINA".

Participam:
conselheiro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (CNCD/LGBT/MDH), Emerson Santos;
representante da Rede Trans Brasil, Tathiane Araújo;
advogado representante da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap), Rodrigo Camargo;
presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS);
representante do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), Priscila Morégola;
procuradora federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira;
secretária da Comissão Especial da Diversidade Sexual e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil, Chyntia Aquino da Costa Barcellos.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS ABRIU UM DIÁLOGO SOBRE A LGBTIFOBIA. LOC: DEZESSETE DE MAIO É O DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA O PRECONCEITO À COMUNIDADE LGBT. REPORTAGEM DE JOSÉ ODEVEZA. (Repórter) Às vésperas do Dia Internacional de Luta contra a LGBTIfobia, a Comissão de Direitos Humanos discutiu o enfrentamento ao preconceito contra à comunidade LGBT. A data marca a exclusão da homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados, ou seja, deixou de ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. Segundo dados apresentados na audiência, a cada 19 horas uma pessoa LGBT é morta no país. O Brasil já é considerado uma das nações que mais mata pessoas LGBT’s no mundo. O senador Styvensson Valentim, do Podemos do Rio Grande do Norte, avalia que a falta informação provoca embates entre a comunidade LGBT e a Heterossexual. (Styvensson Valentim) Infelizmente, os meios de comunicação quando colocam o público LGBTI na novela não mostra a realidade. O que eu pude ouvir até hoje exposto para a população mostra sempre o outro lado. Mostra um lado sempre do pecado, pode ser também que isso trone essa cultura. (Repórter) A secretária da Comissão Especial da Diversidade Sexual e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil, Chyntia Barcellos, defendeu uma educação de respeito às liberdades sexuais. (Chyntia Barcellos) A questão de casais homoafetivos, de relacionamentos, inclusive público, é uma questão da natureza humana. Então, quando a gente fala sobre crianças é muito interessante a gente poder trazer esse recorte da naturalidade. Então, na verdade quem tem que se educar não são as pessoas de fato LGBTI, e sim, a sociedade como um todo para receber todas essas diferenças pontuando que todos os cidadãos e cidadãs mantenham a urbanidade e respeito. (Repórter) O senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, parabenizou a Comissão pela discussão do tema. (Confúcio Moura) É um orgulho para mim estar aqui presente nessa audiência pública, altamente importante no sentido de promover uma abertura justa de igualdade de todos os sentidos em defesa de todos os tipos de preconceitos, e tudo aquilo que possa descriminar pessoas. (Repórter) Na audiência, o senador Styvenson Valentim assinou a carta da diversidade que assegura o diálogo entre os parlamentares e as causas LGBTI.

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