CDH debate continuidade do analfabetismo entre jovens e adultos
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA DISCUTIU NESTA SEGUNDA-FEIRA A PERSISTÊNCIA DO ANALFABETISMO NO BRASIL.
LOC: A AUDIÊNCIA PÚBLICA FOI MOTIVADA POR RELATÓRIO DAS NAÇÕES UNIDAS QUE APONTOU O BRASIL COMO O OITAVO PAÍS DO MUNDO EM NÚMERO DE ANALFABETOS JOVENS E ADULTOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, colocou o Brasil como o oitavo, em uma lista de 150 países, em número de analfabetos adultos. De acordo com dados do IBGE coletados em 2012 e que foram utilizados pela Unesco, 13 milhões de brasileiros, ou 8,7% da população, não sabem ler ou escrever. Mas para Carlos Eduardo Moreno Sampaio, Diretor de Estatísticas Educacionais do Ministério de Educação, a análise mais detalhada dos números mostra uma diferença muito grande entre as gerações. Carlos Sampaio ressaltou que entre os mais jovens o índice é próximo de um por cento, o que mostra um acerto das políticas mais recentes para a erradicação do analfabetismo.
(CARLOS): Nós temos 18,6% de analfabetismo nessa população de 50 anos ou mais. Na outra ponta, de 15 a 19 anos temos 1,2%. ou seja, este indicador tem forte viés de estoque. Ele é muito diferente entre as gerações.
(REP): Já o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que um País como o Brasil tem que mostrar indignação diante do fato de ainda haver analfabetos. Cristovam, que foi ministro da Educação no primeiro ano do governo Lula, voltou a defender a federalização da educação.
(CRISTOVAM): Não dá para deixar pro governador nem no prefeito. É preciso que haja uma intervenção nacional. No Brasil quando um banco ameaça quebrar, o governo adota, Federal, através do Banco Central. A gente tem essas estatísticas e não ouve uma fala dos ministros, da Educação.
(REP): O relatório da Unesco indicou que existem cerca de 774 milhões de analfabetos adultos no mundo, mais da metade deles na Índia ou China. O Brasil recebeu elogios por estar com quase toda a população entre 7 e 14 anos matriculada no ensino fundamental, por ter dobrado a proporção de jovens na idade própria no ensino médio nos últimos vinte anos e por ter reduzido as taxas de analfabetismo entre jovens e adultos.
LOC: A AUDIÊNCIA PÚBLICA FOI MOTIVADA POR RELATÓRIO DAS NAÇÕES UNIDAS QUE APONTOU O BRASIL COMO O OITAVO PAÍS DO MUNDO EM NÚMERO DE ANALFABETOS JOVENS E ADULTOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, colocou o Brasil como o oitavo, em uma lista de 150 países, em número de analfabetos adultos. De acordo com dados do IBGE coletados em 2012 e que foram utilizados pela Unesco, 13 milhões de brasileiros, ou 8,7% da população, não sabem ler ou escrever. Mas para Carlos Eduardo Moreno Sampaio, Diretor de Estatísticas Educacionais do Ministério de Educação, a análise mais detalhada dos números mostra uma diferença muito grande entre as gerações. Carlos Sampaio ressaltou que entre os mais jovens o índice é próximo de um por cento, o que mostra um acerto das políticas mais recentes para a erradicação do analfabetismo.
(CARLOS): Nós temos 18,6% de analfabetismo nessa população de 50 anos ou mais. Na outra ponta, de 15 a 19 anos temos 1,2%. ou seja, este indicador tem forte viés de estoque. Ele é muito diferente entre as gerações.
(REP): Já o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que um País como o Brasil tem que mostrar indignação diante do fato de ainda haver analfabetos. Cristovam, que foi ministro da Educação no primeiro ano do governo Lula, voltou a defender a federalização da educação.
(CRISTOVAM): Não dá para deixar pro governador nem no prefeito. É preciso que haja uma intervenção nacional. No Brasil quando um banco ameaça quebrar, o governo adota, Federal, através do Banco Central. A gente tem essas estatísticas e não ouve uma fala dos ministros, da Educação.
(REP): O relatório da Unesco indicou que existem cerca de 774 milhões de analfabetos adultos no mundo, mais da metade deles na Índia ou China. O Brasil recebeu elogios por estar com quase toda a população entre 7 e 14 anos matriculada no ensino fundamental, por ter dobrado a proporção de jovens na idade própria no ensino médio nos últimos vinte anos e por ter reduzido as taxas de analfabetismo entre jovens e adultos.