CCT debate Política Nacional de Biocombustíveis — Rádio Senado
Audiência pública

CCT debate Política Nacional de Biocombustíveis

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) discutiu em audiência pública os avanços da Política Nacional de Biocombustíveis, com o programa RenovaBio. Senadores querem garantir mais dinheiro para pesquisas no setor.

 

Veja a íntegra da audiência pública aqui.

06/11/2019, 14h31 - ATUALIZADO EM 06/11/2019, 15h06
Duração de áudio: 02:08
Embrapa

Transcrição
LOC: COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DISCUTE EM AUDIÊNCA PÚBLICA A POLÍTICA NACIONAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS. LOC: DEBATERES E SENADORES DESTACAM AVANÇOS NO PROGRAMA RENOVABIO, MAS PEDEM MAIS INVESTIMENTOS EM PESQUISAS DO SETOR. REPORTAGEM DE JOSÉ ODEVEZA. (Repórter) O Brasil possui nove produções de biocombustíveis, a exemplo do etanol feito da cana de açúcar. Com o RenovaBio, principal programa da Política Nacional de Biocombustíveis, as usinas de biocombustíveis são remuneradas pela sua produção sustentável. O representante do Ministério da Agricultura, João Adrien, disse que os avanços registrados alinham o desenvolvimento ambiental ao econômico. (João Adrien). Nós sabemos que a sustentabilidade é uma discussão extremamente sensível e que tem uma relevância na discussão global muito séria. Mas, ao mesmo tempo, a gente percebe a dificuldade que essas ações sustentáveis também sejam algo viável economicamente. Ou seja, que sustentabilidade ambiental também tenha sustentabilidade econômica. (Repórter) O representante do Ministério da Tecnologia, Paulo Alvim, disse que o investimento em pesquisas é essencial para continuar os avanços do programa. (Paulo Alvim) E o governo federal tem não só manifestado prioridade para isso, mas acreditando numa ação articulada dos diversos ministérios para que a gente continue se destacando cada vez mais na geração de bioenergia, na geração de conhecimento na área temática de energia e principalmente que nós sejamos vistos internacionalmente como referência. (Repórter) Ao defender os investimentos em pesquisas, a senadora Kátia Abreu, do PDT do Tocantins, também chamou atenção para a diversificação da matriz e a diminuição de impostos para os produtores sustentáveis. (Katia Abreu) Precisamos continuar pesquisando. Tem a macaúba, tem o caroço do algodão, quantas outras plantas não poderão ter a produtividade para também se transformar em biocombustível. E os desafios são a tributação, o imposto muito alto para o meio ambiente, a saúde pública. Nós devemos tributar é quem está emitindo, quem está prejudicando o meio ambiente. (Repórter) Atualmente, o programa de biocombustíveis integra os Ministérios de Minas e Energia, Agricultura e Ciência e Tecnologia. Das 423 usinas no país, 178 já pediram certificação pelo programa RenovaBio.

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