CCT aprova propaganda obrigatória contra drogas — Rádio Senado
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CCT aprova propaganda obrigatória contra drogas

A veiculação de campanhas de prevenção do uso de drogas foi aprovada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (CCT). As propagandas seriam diárias em todas as emissoras de rádio e tv do país. O PLS 257/2017 é de autoria do senador Magno Malta (PR-ES). Ele sustenta que não adiantam campanhas esporádicas. Para Magno Malta a propaganda contra as drogas tem que ser permanente e justifica: “água mole em pedra dura bate, bate até que fura”.

17/10/2017, 20h20 - ATUALIZADO EM 17/10/2017, 20h38
Duração de áudio: 01:43
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realiza reunião com 24 itens. Na pauta, o PLC 201/2015, que destina recursos de loterias para Fundo Científico e 19 projetos que concedem ou renovam autorização a serviços de radiodifusão.

À mesa, presidente da CCT, senador Otto Alencar (PSD-BA).

Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A VEICULAÇÃO DE CAMPANHAS DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO. LOC: AS PROPAGANDAS SERIAM DIÁRIAS EM TODAS AS EMISSORAS DE RÁDIO E TV DO PAÍS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: A proposta do senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, altera a lei que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas para determinar a inserção de propagandas nos intervalos da programação de emissoras de rádio e televisão. As campanhas seriam diárias, com duração de pelo menos cinco minutos e precisariam ser veiculadas entre às 8 horas da manhã e às oito da noite. Para Magno Malta, a medida vem em um momento que as atuais iniciativas não têm surtido o efeito desejado. (Magno) “Nós certamente veremos para o futuro o resultado de tudo isso. Eu tenho 38 anos tirando drogado de rua. Fazendo palestra em escola e vejo com a prevenção pode salvar, pode prevenir. Você botar um outdoor uma vez por ano e quando coloca, certamente não vai ajudar. Se você tem a publicidade informativa todo dia, água mole em pedra dura bate, bate até que fura.” (REP) De acordo com o senador, as campanhas, que a princípio tratam apenas de drogas ilícitas, podem ser estendidas para as drogas lícitas, como cigarros e bebidas alcoólicas. (Magno) “A princípio é droga ilícita, porque vão dizer ‘está na legalidade, ninguém está fora da lei.’ Mas eu acho que tem sensibilidade porque tem muitas emissoras que quem as usa com caráter cultural, caráter religiosa e certamente vão falar das bebidas legais também.” (REP) No relatório, o senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, disse que o custo com publicidade será certamente inferior à economia gerada pela diminuição de futuros dependentes químicos e pela redução da criminalidade. Agora, a proposta será analisada pela Comissão de Assuntos Sociais em caráter terminativo. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PLS 257/2017

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